O número de mortos nos protestos contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, subiu para 16 segundo a ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS).
Os casos, quase todos por ferimentos com armas de fogo, foram registrados na capital Caracas e nos Estados de Táchira, Barinas, Amazonas, Bolívar e Portuguesa.
Além disso, nos últimos três dias de protestos contra o governo chavista, a ONG de direitos humanos Foro Penal contabilizou 218 prisões - a maioria delas, 175, nas manifestações de quarta-feira.
O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino do país, vem recebendo apoio mundial de chefes de Estado, inclusive do Brasil. Ele afirmou nas redes sociais que está comprometido em restabelecer a democracia, a liberdade e o respeito aos direitos humanos.
Na tarde de quarta-feira (23), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou na janela do Palácio Miraflores, sede do governo, em Caracas, acompanhado da mulher e assessores. O venezuelano disse que se manterá no poder e resistente ao que chamou de "tentativa de golpe e batalha contra a guerra econômica".