Os distúrbios registrados em meio aos protestos contra o governo de Nicolás Maduro que estouraram há quatro dias deixaram 26 mortos, informou nesta quinta-feira (24) a ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS).
A ONG detalhou que a capital Caracas registrou o maior número de mortes, com sete. Os casos, quase todos por ferimentos com armas de fogo, também foram registrados nos Estados de Táchira, Barinas, Amazonas, Bolívar e Portuguesa.
O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino do país, vem recebendo apoio mundial de chefes de Estado, inclusive do Brasil. Ele afirmou nas redes sociais que está comprometido em restabelecer a democracia, a liberdade e o respeito aos direitos humanos.
Na tarde de quarta-feira (23), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou na janela do Palácio Miraflores, sede do governo, em Caracas, acompanhado da mulher e assessores. O venezuelano disse que se manterá no poder e resistente ao que chamou de "tentativa de golpe e batalha contra a guerra econômica".