Meio século após o lançamento da missão Apollo 11, em 16 de julho de 1969, a Lua oferecerá, nesta terça-feira (16), um eclipse parcial que poderá ser visto em boa parte do mundo, inclusive no Brasil. De acordo com a Royal Astronomical Society (RAS) de Londres, hoje, a Lua não ficará totalmente na sombra, o eclipse será apenas parcial. Mas "cerca de 60% da superfície visível da Lua será coberta pela sombra".
O eclipse poderá ser visto a partir das 17h01 (horário de Brasília) e, no total, terá duração de mais de cinco horas, parecido com o que ocorreu em janeiro deste ano. Em Porto Alegre e na região metropolitana, a Lua deverá nascer já eclipsada, às 17h36. Para quem estiver na capital, o Planetário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), disponibilizará telescópios, a partir das 18h30, no jardim da instituição para que o público possa observar o eclipse parcial da Lua. Se o tempo estiver ruim, o eclipse será transmitido na cúpula do Planetário.
O eclipse poderá ser visto a olho nu, sem qualquer perigo, diferentemente dos eclipses solares. Binóculos, óculos e telescópios permitirão o espectador aproveitar ainda mais.
A duração da fase de umbra (quando a sombra da Terra começa a ser observada na Lua) será de 2 horas e 51 minutos. Já considerando todo o período do eclipse, incluindo a fase de penumbra (quando a sombra da Terra sobre a Lua ainda é vista de forma borrada), a duração total do fenômeno chega a 5 horas e 33 minutos.
15h43: início da fase de penumbra
17h01: início da fase da umbra
19h52: fim da fase da umbra
21h17: fim da fase da penumbra
Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Nosso satélite natural fica, então, na sombra da Terra. Privada dos raios do Sol, a Lua escurece e fica numa tonalidade de tijolo porque a atmosfera da Terra desvia os raios vermelhos da luz solar para o cone de sua sombra.