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Notícias | Mundo Calorão de rachar!

Janeiro de 2020 foi o mais quente já registrado no planeta, segundo instituto europeu

No ritmo atual, o planeta poderá esquentar até 4º ou 5°C até o fim do século

Publicado em: 05.02.2020 às 09:59 Última atualização: 05.02.2020 às 12:01

Calorão: verão de temperaturas altas em Campo Bom Foto: Nilson Pedro Wolff / Especial
Janeiro terminou e não deixou saudades para aqueles que não curtem o calor. A sensação de que estávamos vivendo praticamente em um forno, ao que tudo indica, se confirmou. Isso porque o ano de 2020 começou com o janeiro mais quente já registrado no planeta, com temperaturas um pouco superiores às do primeiro mês de 2016. O anúncio foi feito nesta terça-feira (4) pelo serviço europeu Copernicus, instituto que se dedica ao estudo sobre mudanças climáticas.

Após uma década com temperaturas recordes, que terminou com um 2019 considerado o segundo ano mais quente já registrado, a década de 2020 já se iniciou mantendo a tendência.

Em janeiro passado, a temperatura média do globo terrestre superou em 0,03°C a de janeiro de 2016, até então o janeiro mais quente já registrado, e foi 0,77°C mais quente que a média para o primeiro mês do ano no período de referência 1981-2010, segundo um comunicado do Copernicus.

A maioria das regiões do mundo experimentou temperaturas acima da média, especialmente a Europa, que registrou 3,1°C a mais que a média do período de referência 1981-2010.

No nordeste da Europa - Escandinávia e parte da Rússia - a diferença superou 6°C com relação ao período 1981-2010.

Segundo o Copernicus, os anos mais quentes foram registrados no último período de cinco anos, quando os termômetros subiram entre 1,1º e 1,2°C com relação à temperatura da era pré-industrial. A década de 2010-2019 foi a mais quente desde o início das medições.

O ano de 2019 foi o segundo mais quente já registrado, apenas 0,04°C a menos que 2016, o ano mais quente, ainda que marcado por um episódio de El Niño muito intenso.

Devido às emissões de gases com efeito estufa gerados por atividades humanas, o planeta já esquentou pelo menos 1°C com relação à era pré-industrial.

No ritmo atual, o planeta poderá esquentar até 4º ou 5°C até o fim do século.

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