A morte de duas pessoas por coronavírus na Itália, as primeiras vítimas fatais europeias, gerou uma grande preocupação em um momento no qual os contágios aumentam fora da China e a OMS defende uma mobilização mais intensa contra a epidemia, que já afetou 77.000 pessoas no mundo.
Para complicar o cenário, fontes do governo dos Estados Unidos acusaram a Rússia de orquestrar uma campanha de desinformação sobre o coronavírus.
As vítimas italianas são um pedreiro aposentado de 78 anos e uma idosa que não teve a identidade revelada. Ambos estavam hospitalizados há vários dias em duas cidades do norte do país por outros problemas de saúde, mas apresentaram resultado positivo para exames do novo coronavírus.
A Itália registrou até o momento 39 casos de infectados por esta epidemia, sendo 32 na Lombardia e sete na área de Veneto. Na região norte do país, mais de 10 cidades adotaram medidas de confinamento para evitar a propagação do vírus.
A primeira pessoa que morreu na Europa depois de contrair o COVID-19 foi um turista chinês procedente da província de Hubei (centro), berço da epidemia em dezembro. O homem de 80 anos faleceu em Paris no dia 14 de fevereiro.
Fora da China continental (sem incluir Hong Kong e Macau) foram confirmados mais de 1.300 casos de contágio, em especial na Coreia do Sul e Japão.