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Notícias | Mundo Covid-19

Moradora de Milão, hamburguense fala sobre apreensão com casos de coronavírus na Itália

Números de infectados no país europeu chegou a 283, com sete mortes até esta terça-feira

Por Juliana Flor
Publicado em: 25.02.2020 às 15:07 Última atualização: 25.02.2020 às 15:08

Supermercados no norte da Itália já sofrem com falta de abastecimento Foto: Miguel MEDINA / AFP
Atualmente morando em Milão, na Itália, a hamburguense Luana Lanzini conta sobre a apreensão que os italianos estão vivendo com o aumento dos casos de coronavírus no país. Nos últimos dias, medidas como o cancelamento de missas e do carnaval de Veneza chamaram a atenção da mídia mundial. O motivo é tentar conter o avanço da doença, que nesta terça-feira (25) já chegava 283 infectados por lá, a maioria no norte da Itália. Até o momento, sete pessoas morreram no país europeu com o Covid-19, como o vírus passou a ser classificado.

"O governo fechou tudo como medida de precaução para não chegar ao pico da epidemia", relata a Co-founder do Portal de Tendências Fashion Directions. Ela explica que alguns serviços foram interrompidos, com o fechamento de escolas e locais públicos, onde há maior fluxo de pessoas. Apesar disso, ela ressalta que Milão não está no centro do surto e por lá "a situação não é alarmista". "As pessoas estão levando suas vidas normais", observa.

Nesta manhã, Luana circulou pelas ruas e notou que a maioria das pessoas ainda não adotou o uso de máscaras. Os supermercados já sofrem com falta de alimentos. 

Mulheres usam máscaras para andar em frente à Catedral de Milão, um dos principais pontos turísticos do país Foto: ANDREAS SOLARO / AFP

Falha em hospital aumentou os casos

Uma série de falhas em um hospital favoreceu a disseminação do novo coronavírus na Itália, que se estendeu hoje ao sul da península, na Toscana e Sicília, elevando o número de infectados, segundo informações oficiais. Outra região mais afetada é o Veneto, cuja capital é Veneza, com 38 casos e onde a primeira morte de um cidadão europeu pelo novo coronavírus foi registrada na sexta-feira.

A região da Emilia-Romagna é a terceira com 23 casos, concentrados na cidade de Piacenza, perto da Lombardia. As autoridades mantêm a atenção sobre Roma, onde três pessoas estão hospitalizadas em um instituto especializado, pois são pessoas infectadas no exterior, incluindo dois turistas chineses e um jovem italiano que acabou de voltar da China.

Por enquanto, a cidade de Codogno, no norte, foi identificada com o principal foco da epidemia. Foi nessa cidade de 15 mil habitantes que Mattia, um executivo de 38 anos, foi hospitalizado pela primeira vez na última quarta-feira e é considerado o "paciente 1".

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