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Notícias | Mundo Tragédia em Luque

O que se sabe até agora sobre o avião militar que caiu no Paraguai e matou sete pessoas

Um jovem, de 19 anos, ficou ferido e está internado em estado grave. De acordo com o subdiretor de Aeronáutica da Direção Nacional Civil (Dinac), até o momento nenhum relatório sobre o estado técnico da aeronave foi divulgado

Publicado em: 10.02.2021 às 08:51 Última atualização: 10.02.2021 às 09:01

Queda de avião da FAP na terça-feira matou sete pessoas Foto: ABC/Divulgação

Ao menos sete pessoas morreram após a queda de um avião militar sobre um edifício da Força Aérea do Paraguai. O fato aconteceu na terça-feira (9) nas proximidades do aeroporto internacional de Assunção, no município de Luque. Além das vítimas, um oitavo ocupante da aeronave está em estado grave depois de ter sido resgatado com vida e levado ao Hospital do Trauma. 

De acordo com José Luis Chávez, subdiretor de Aeronáutica da Direção Nacional Civil (Dinac), os aviões não teriam obrigação de seguro para operar, afirmou ao ABC. No Paraguai, aeronaves não são regidas pelo Código Civil da Aeronáutica. Até agora, nenhum relatório foi divulgado sobre o estado técnico do Cessna que caiu na terça. "Não temos nenhuma interferência na manutenção e não temos acesso a esses relatórios de manutenção. Se nos pedem ajuda, constumamos dar assistência, nos colocamos à disposição para ajudá-los", disse Chávez. 

Até o momento nenhum documento foi divulgado sobre o status e manutenção da aeronave que caiu e uma investigaçaõ foi aberta para apurar as causas do acidente. Um dos socorristas disse que o avião caiu em cima de carros que estavam estacionados nas proximidades da base. Com a queda, a aeronave pegou fogo ao se acidentear e os bombeiros precisaram jogar espuma para conter as chamas. A queda aconteceu instantes antes do avião pousar no Aeroporto Silvio Pettirossi, principal terminal do Paraguai.

Sobre o Cessna 402, modelo que operava de Fuerte Olimpo e que caiu em Luque, Chávez afirmou que o avião funcionava há um bom tempo e tinha capacidade para até dez pessoas. "Geralmente era usado para viagens de executivos, e se o avião tem algum problema, a própria fábrica deveria comunicar", explicou.

Morreram no acidente: Aníbal Antonio Pérez Trigo (coronel), William Martín Ouebe Román, Marcos Samuel Romero (ambos eram primeiros-tenentes), Manuel Guzmán Sotelo (tenente), Pedro López (sub-oficial), Alfredo Darío Céspedes (major) e Críspulo Almada (oficial da Força Aérea). Em estado grave e internado, está José Daniel Zaván Vaccaro, de 19 anos. 


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