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Rússia anuncia retirada de tropas da fronteira com a Ucrânia, mas exercícios continuam

Saída de cerca de 10 mil soldados, de uma força estimada em 130 mil, ocorre em meio a nova rodada de diplomacia com o objetivo de neutralizar a crise

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 15.02.2022 às 10:26 Última atualização: 15.02.2022 às 10:27

O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta terça-feira (15) que começou a retirar parte de suas tropas de perto da fronteira com a Ucrânia, mas indicou que os exercícios militares em larga escala continuam enquanto autoridades ocidentais alertam que as unidades de combate estão avançando.

A retirada anunciada de cerca de 10 mil soldados, de uma força estimada em cerca de 130 mil, ocorre em meio a uma nova rodada de diplomacia com o objetivo de neutralizar a crise. Moscou alertou sobre consequências não especificadas se os Estados Unidos e seus aliados rejeitarem suas exigências de segurança.

Porta-voz do Ministério da Defesa russo, o major-general Igor Konashenkov disse, em um vídeo postado no site da pasta, que "uma série de exercícios de prontidão de combate, incluindo exercícios, foram concluídos de acordo com o plano". Ele disse que tropas e equipamentos estão deixando os distritos militares do sul e oeste da Rússia por vias férrea e rodoviária.

Mas Konashenkov também ponderou que as forças militares russas "continuam uma série de exercícios de grande escala que envolvem praticamente todos os distritos militares, frotas e forças aéreas".

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou repetidos alertas ocidentais de um ataque russo à Ucrânia, criticando o que descreve como um esforço de desinformação liderado pelos EUA com o objetivo de difamar a Rússia. "Quinze de fevereiro de 2022 ficará para a história como o dia em que a propaganda ocidental para a guerra falhou", escreveu Maria Zakharova, porta-voz do ministério, no Facebook. "Humilhados e destruídos sem que um único tiro fosse disparado."

O anúncio de hoje impulsionou mercados acionários no mundo e pressionou o petróleo. A ameaça de guerra entre a Ucrânia e a Rússia, nos últimos dias, acrescentou um elemento geopolítico à perspectiva já conturbada dos investidores.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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