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Notícias | Mundo MISTÉRIO

SUBMARINO DO TITANIC: Bilionário britânico está entre os cinco turistas desaparecidos

Antes de embarcar, ele publicou nas redes sociais que estava orgulhoso em anunciar que faria parte da quinta missão do veículo submersível rumo aos destroços do navio

Publicado em: 20.06.2023 às 10:43 Última atualização: 20.06.2023 às 10:54

Um bilionário britânico está entre os turistas que estavam a bordo de um submarino que desapareceu no oceano durante passeio aos destroços do Titanic. Hamish Harding é uma das cinco pessoas que sumiram no último domingo no Atlântico Norte, entre as costas dos EUA e do Canadá.

Hamish Harding era uma das cinco pessoas que estava a bordo de submarino que desapareceu
Hamish Harding era uma das cinco pessoas que estava a bordo de submarino que desapareceu Foto: Redes sociais/Reprodução

Harding também já participou de uma viagem de turismo espacial, a bordo da Blue Origin, em 2022. A família do britânico confirmou ontem que ele fazia parte da tripulação do Titan. No domingo, ele publicou em suas redes sociais que estava orgulhoso em anunciar que faria parte da quinta missão do veículo submersível rumo aos destroços do navio.


A embarcação pertence à empresa OceanGate Expeditions, que faz viagens frequentes ao local do naufrágio. Cada passageiro pode gastar até US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) na viagem. Equipes de resgate procuram o submersível.

Em 2017, um submario argentino com 44 tripulantes foi encontrado um ano após o desaparecimento. O ARA San Juan foi localizado a 800 metros de profundidade e a cerca de 500 quilômetros da cidade de Comodoro Rivadavia, na província de Chubut, no sul argentino. 

O que se sabe

Segundo a Guarda Costeira americana, a embarcação foi dada como desaparecida na tarde de domingo, quando deveria retornar ao continente. Ela tem uma autonomia de 96 horas (quatro dias) embaixo d'água e perdeu contato com o continente quando estava submergida havia 1h45. Diante dessas informações, em tese, a data-limite para encontrar o submersível antes que acabe o ar a bordo é quinta-feira.

Embarcações e aviões canadenses e americanos participam da busca, restrita a uma área a 1,4 mil km na costa de Massachusetts e a uma profundidade de quase 4 mil metros. A busca conta com dois aviões C130 e um submarino canadense P8.

A operação está sendo realizada tanto sob a água, com boias sonares e o próprio sonar no navio da expedição, quanto na superfície, caso o submersível tenha emergido e perdido a comunicação. As buscas têm o auxílio de aeronaves e embarcações de superfície. A Guarda Costeira está coordenando tanto com as autoridades canadenses quanto com embarcações comerciais na área para obter ajuda.

Os mergulhos duram cerca de oito horas, incluindo as 2,5 horas estimadas em cada trecho para descer e subir. Cientistas e historiadores fornecem contexto sobre a viagem e alguns realizam pesquisas no local, que se tornou um recife que abriga muitos organismos. A equipe também documenta os destroços com câmeras de alta definição para monitorar sua deterioração e capturá-los em detalhes.

A empresa traça um roteiro de oito dias para a viagem, partindo da cidade de St. John's, no Canadá, até o local do naufrágio. Segundo a empresa, seus clientes recebem "instruções de segurança".

Iceberg

O Titanic afundou em 15 de abril de 1912, em sua viagem inaugural da Inglaterra para Nova York, depois de bater em um iceberg, matando mais de 1,5 mil. Os destroços foram encontrados em 1985, a cerca de 640 km de Newfoundland, no Canadá.

Com informações de Agência Estado

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