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Notícias | Novo Hamburgo Investigação

Sepultura é aberta e ossada é encontrada queimada no cemitério municipal de Novo Hamburgo

Câmeras de monitoramento flagraram duas mulheres entrando no local; minutos depois, imagens mostram o que parece ser uma explosão

Por Suélen Schaumloeffel
Publicado em: 15.01.2020 às 11:36 Última atualização: 15.01.2020 às 11:48

Túmulo foi violado durante a madrugada de terça-feira Foto: José Renato Oliveira/PMNH
O coveiro do Cemitério Municipal Willy Martin, no bairro Operário, em Novo Hamburgo, foi surpreendido com um ato de vandalismo em uma sepultura. O servidor procurou a Polícia Civil na manhã de terça-feira (14), para registrar ocorrência, após localizar uma sepultura violada, inclusive com uma ossada queimada.

Por volta das 7h30, o homem foi informado por uma pessoa que a sepultura estava violada. Ao verificar o local, viu que se tratava de um túmulo onde uma pessoa havia sido sepultada no dia 19 de novembro do ano passado. No local, havia uma outra ossada de pessoa desconhecida, dentro de um saco plástico. Além do túmulo aberto, os restos mortais estavam queimados e haviam diversas garrafas de bebida alcoólica no local e uma caixa de fósforos.

Conforme a ocorrência, as câmeras de monitoramento do espaço flagraram duas mulheres entrando no cemitério por volta das 23 horas da segunda-feira (13). Cerca de 32 minutos depois, as imagens mostram o que parece ser uma explosão. Após o registro da ocorrência, a Perícia foi acionada ao local.

A Diretoria de Serviços Urbanos da Prefeitura de Novo Hamburgo informou que um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado, assim como foi realizada a entrega das imagens para a Polícia Civil, que será responsável pela investigação para identificar os autores do crime. Conforme a Prefeitura, a Guarda Municipal realiza rondas no local e intensificará o patrulhamento no Cemitério. O conserto do túmulo será providenciado.

É crime

Violar ou profanar sepultura, ou urna funerária, é crime, de acordo com o artigo 210 do decreto lei 2.848/1940, do Código Penal brasileiro, sob pena de multa e reclusão de um a três anos.

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