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Notícias | Novo Hamburgo Alívio

Após bater a casa dos R$ 4,649, litro da gasolina é encontrado a R$ 4,399 em Novo Hamburgo

Reportagem fez ronda em dez postos de combustíveis da cidade nesta sexta-feira (31)

Por Susi Mello
Publicado em: 31.01.2020 às 14:50

Posto Terra Nova, na BR-116 Foto: Susi Mello/GES-Especial
O litro da gasolina, que teve aumento em dezembro do ano passado, já pode ser encontrado com um preço mais baixo em Novo Hamburgo. Em levantamento realizado no dia 16 do mês passado, pelo Jornal NH, o preço mais alto da gasolina comum era de R$ 4,649 e, o mais baixo, de R$ 4,539. Já na tarde desta sexta-feira (31), em novo levantamento, a reportagem constatou com que o valor mais baixo da comum é de R$ 4,399 e, o mais alto, chega a R$ 4,599.

O litro da gasolina comum e aditivada a R$ 4,399 está no Posto Monumento, na Avenida Nações Unidas. O gerente Cristiano Geraldo da Silva conta que o motivo da redução, ocorrida hoje, é a concorrência, referindo-se a outro posto que apresenta o mesmo valor na comum. E tem motorista aproveitando o valor. Uma moradora de São Leopoldo, a professora Mirtes Lazzarotto, 68, conta que, quando está em Novo Hamburgo, acaba abastecendo neste posto por conta do valor mais baixo.

O Posto BR Terra Nova, na BR-116, a movimentação é intensa. A caixa do estabelecimento, Emili Gallas, conta que desde ontem, o valor da comum caiu de R$ 4,509 para R$ 4,399, mas não sabe até quando este valor permanecerá. Já a aditivada, no Terra Nova, está em R$ 4,609.

Em outros postos, no Mundo Novo no bairro Canudos e em Hamburgo Velho, o litro da comum está em R$ 4,509 e aditivada em R$ 4,521. O mesmo valor está no Flex, da Victor Hugo Kunz. Em um posto na mesma rua, o valor está em R$ 4,559 (comum) e R$ 4,799 (aditivada). No bairro Vila Nova, em um posto na Rua Luiz de Azevedo, o litro do combustível está em R$ 4,599 (comum) e R$ 4,699 (aditivada) e no bairro Guarani, na Rua Joaquim Pedro Soares, está em R$ 4,599 e R$ 4,749, comum e aditivada, respectivamente.

O Sulpetro, sindicato que representa os posto de combustíveis do Rio Grande do Sul, informa por meio de sua assessoria que não tem como apontar o que pode ter provocado a queda nos preços em Novo Hamburgo, pois muitas variáveis influenciam no preço final. O mercado, explica, é extremamente competitivo e cabe a cada posto decidir o preço de venda dos seus produtos, com base em suas condições de compras juntos às distribuidoras e suas estruturas de custo.

"Como os preços são livres, cada posto deve saber sua realidade e busca sobreviver de forma digna no setor, especialmente diante das reduzidas margens de lucro", declara o presidente João Carlos Dal’Aqua. O sindicato destaca que os postos convivem com uma pesada carga tributária brasileira e que quase metade do valor pago pelo litro da gasolina equivale a impostos, onde o Estado tem o terceiro maior ICMS do Brasil (30%) , e obedecendo a uma rígida legislação.

Confira alguns postos com valores nesta sexta-feira

Ipiranga - Rua José do Patrocínio
Valor em dezembro e janeiro
Comum R$ 4,699 |  R$ 4,599
Aditivada R$ 4,799 | R$ 4,699

BR Petrobrás da Pedro Adams Filho
Valor em dezembro e janeiro
Comum R$ 4,649 | R$ 4,529
Aditivada R$ 4,849 |R$ 4,729

Posto BR Terra Nova
Valor em dezembro e janeiro
Comum R$ 4,539 | R$ 4,399
Aditivada R$ 4,639 | R$ 4,609

Shell do Bairro Ideal
Valor em dezembro e janeiro
Comum R$ 4,599 | R$ 4,499
Aditivada R$ 4,749 | R$ 4,699

Petrobras em Canoas só até o meio do ano

Dari Beck Filho e Fernando Maia lideram o movimento no RS Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
"Simplesmente chamaram todo mundo e avisaram que em 90 dias todos estariam demitidos", indigna-se o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS), ao falar dos quase mil trabalhadores demitidos na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), no Paraná. O medo dele é que aconteça o mesmo com a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), hoje com 700 funcionários diretos e mais 800 terceirizados. "Este tipo de comportamento da direção da Petrobras é contra tudo que foi acordado entre os petroleiros e a empresa", continua Fernando Maia. "Queremos impedir demissões em massa em Canoas", frisa. "Vamos seguir o movimento nacional e começar uma greve", defendeu.

Assim, a partir da meia-noite deste sábado (1º), a categoria entra em estado de greve por tempo indeterminado, segundo Maia. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (31), na sede da entidade, em Porto Alegre. O movimento acontece ao mesmo tempo em que empresas "interessadas" estão visitando a refinaria. A estimativa do Sindipetro-RS é que, no máximo, até o meio do ano, a Refap esteja nas mãos de um novo dono. "A Petrobras vai deixar o Estado. E o impacto será enorme na vida de trabalhadores e também da população", lamenta o diretor do sindicato, Dari Beck Filho, que conclui dizendo que vai estar conversando com os funcionários da refinaria já a partir da manhã deste sábado. O sindicato quer garantir a adesão total dos funcionários diretos e de boa parte dos terceirizados no movimento. "Quanto mais gente se juntar a nós, melhor."


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