A hamburguense Doralice Salton Schneider, de 65 anos, está na Itália. A moradora do bairro Canudos diz que está em Vêneto, região do nordeste do país. Por conta da propagação da doença, há várias restrições na cidade, como a suspensão de aulas em escolas e universidades. De acordo com Doralice, foi decretado o fechamento das fronteiras com todo e qualquer país e os moradores não podem sair a não ser em casos extremos. "Aqui os amigos não se visitam está cada pessoa presa em sua própria casa", diz.
Além da região de Vêneto, distritos e outras cidades italianas estão isoladas pela epidemia do coronavírus. O governo baixou decreto para ajuda econômica às cidades mais afetadas. "Estou com medo, estou me sentindo presa, os casos aumentam a cada hora, tememos o futuro. Não tenho previsão de retorno para o Brasil", desabafa.
A Itália acordou com ruas desertas nesta terça-feira após o governo expandir medidas de quarentena para todo o país. A medida tenta conter o surto de coronavírus na Europa. As medidas, anunciadas pelo premiê Giuseppe Conte, ampliou os isolamentos já em vigor na região da Lombardia, no norte da Itália, e em províncias vizinhas, reduzindo o movimento de pessoas e fechando espaços públicos.
*Com informações AFP.