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Notícias | Novo Hamburgo 'Vamos cumprir a lei'

Todas as parcelas do auxílio emergencial serão pagas, garante Onyx à Rádio ABC

Em entrevista exclusiva, ministro da Cidadania afirmou que 'o direito está garantido' a todos as pessoas aprovadas para receber os 600 reais do governo federal

Por Susi Mello
Publicado em: 04.05.2020 às 10:09 Última atualização: 04.05.2020 às 11:49

Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
As pessoas que têm direito ao auxílio emergencial de 600 reais, que está sendo pago pelo governo Federal, vão receber todas as três parcelas, mesmo que pagas em uma única parcela. A garantia foi dada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista no programa Ponto e Contraponto, da Rádio ABC, na manhã desta segunda-feira (4). "Quero dar tranquilidade às pessoas. O direito está garantido. No momento que são considerados aptos, vão receber todas as três parcelas", declarou o ministro no programa, comandado pelo jornalista João Carlos Ávila com a participação de Cláudio Brito. "Vamos cumprir a lei, temos a responsabilidade", frisou.

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Onyx falou ainda que procura pelo auxílio mostrou que milhões de brasileiros estavam invisíveis, ou seja, não constavam no sistema do governo de nenhuma forma. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas e universidades, o Brasil tinha de 6 a 8 milhões de brasileiros nesta situação. O ministro, entretanto, afirma que o governo mapeou 20 milhões.

O ministro citou ainda que as unidades da Caixa Econômica Federal já abriram hoje a partir das 8 horas para tentar facilitar o saque – filas quilométricas se formam junto às agências desde o dia 27 de abril, data do início dos saques. Os beneficiários que buscam pelo dinheiro nas agências não conseguiram acessar o aplicativo Caixa Tem, que enfrenta problemas desde o início da liberação do auxílio, ou porque não sabem como fazer o acesso digital.

Sobre as dificuldades de acesso, o ministro frisou que hoje há uma versão melhor do aplicativo, o que pode melhorar os acessos. Além disso, lembra, que houve um volume muito grande de pessoas que se inscreveram e que não tinham direito, sobrecarregando o sistema. "Fomos obrigados a checar cada um dos 50 milhões de CPFs."

Sobre o perfil de quem tem recebido o auxílio emergencial no Estado do Rio Grande do Sul, o ministro destacou que este grau de detalhamento ainda é trabalhado. Acrescentou, porém, que os "invisíveis" são homens e mulheres que não têm emprego, nunca dependeram do Estado e que ficaram sem condições financeiras.

Pandemia

Onyx Lorenzoni deu nota 9 ao programa de enfrentamento do governo brasileiro à pandemia do novo coronavírus. Ele diz que o País tem fórmula para enfrentar, com desenvolvimento de técnicas. "Numa análise objetiva, a gente encontra um País que encontrou a rede. (...) É um dos países ocidentais que melhor estruturou o enfrentamento à pandemia", citou.

Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda

Sobre o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que prevê a preservação do salário dos trabalhadores e estabelece reduções de jornada de 25%, 50% ou 70%, Onyx disse ainda que o comando é feito Ministério da Economia. A pasta está cuidando de fazer os ajustes e as transferências para todos trabalhadores que se encaixam nesse programa. Ele frisa que o Ministério da Cidadania ficou com aqueles que não tem contrato de trabalho.

Indicação

O ministro da Cidadania, questionado sobre a indicação de Allan Bubna, para um cargo na pasta a qual dirige, diz que conhecia o professor de um curso de inglês em Brasília, mas a indicação foi porque ele é bacharel e formado em área internacional. Onyx explica que o Bubna passou por entrevista e que tinha a competência para o cargo. Porém, o assunto tomou os noticiários no final de semana, em reportagem na Folha de São Paulo. Onyx desistiu da nomeação.

Manifestações

Outro tema abordado durante a entrevista foi as manifestações realizadas em Porto Alegre e em Brasília. Nos dois casos, teve revolta contra a mídia. O ministro destacou que é contrário a qualquer tipo de ato de violência e que se preocupa muito em ser justo e correto.

Ao final da entrevista, destacou que o presidente Jair Bolsonaro veio para mudar a sociedade brasileira e que o governo dele tem grau de exemplo. Ele conta que todos os grandes países olham para o Brasil com respeito, com responsabilidade, em relação ao governo.

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