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Notícias | Novo Hamburgo Crise econômica

Desemprego cresce e Novo Hamburgo demite quase 6 vezes mais do que contrata em abril

Maior município da região fechou 4.644 vagas de emprego em abril, mais da metade das demissões foi na Indústria

Publicado em: 02.06.2020 às 12:35 Última atualização: 02.06.2020 às 15:22

Indústria calçadista é uma das que mais sentem impactos da crise econômica Foto: Hugo Delgado/Divulgação
A pandemia de Covid-19 atingiu em cheio a economia de Estados e municípios e o reflexo já é percebido no número de demissões que tiveram salto importante de março a abril. Em Novo Hamburgo, o saldo entre admissões e demissões saltou de -589, em março, para -3.857 em abril. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.  

O setor da Indústria é o que mais demitiu em todo o País, seguindo tendência em Novo Hamburgo. O maior município da região fechou 4.644 vagas de emprego em abril, pouco mais deste total, 2.486 vagas foram na área industrial. O setor de comércio, com 904 demissões, e saúde, com 270 desligamentos, vieram na sequência. O número de admissões nos três setores soma apenas 575 no mesmo período. 

Situação do emprego em Novo Hamburgo

Situação no Estado

Em abril, o Rio Grande do Sul teve saldo negativo de 74.686 posições de emprego. Enquanto as admissões somaram 35.280, as demissões chegaram a 109.966. Em março, o salvo já havia sido negativo, somando 14 mil demissões a mais que contratações.

No Estado, o setor que mais demitiu também foi o da Indústria com 33.335 vagas fechadas contra 8.033 abertas. Na sequência, o setor de Comércio e Reparação de Veículos vem em segundo lugar com 28.986 desligamentos e 9.239 admissões. Proporcionalmente, o setor de Alojamento e Alimentação foi o que mais fechou vagas. Foram 8.513 demissões ante apenas 674 contratações.

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