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Notícias | Novo Hamburgo Crise no transporte público

Domingo de paralisação se confirma e pontos de ônibus ficam vazios em Novo Hamburgo

Consórcio que administra as viações Futura, Hamburguesa e Courocap alega problemas de abastecimento; durante a semana, serviço deve operar normalmente

Por Matheus Beck
Publicado em: 07.06.2020 às 11:51 Última atualização: 07.06.2020 às 11:51

Paradão, no Centro de Novo Hamburgo, esteve totalmente vazio nesta manhã de domingo Foto: Matheus Beck/GES Especial

Nos pontos de ônibus aos domingos, a presença de pessoas é sempre inferior. Em meio à pandemia, a premissa se multiplica. Neste dia 7 de junho, seja no Centro de Novo Hamburgo e em todo o percurso até bairros que atravessam a BR-116, ninguém aguardava a condução. O motivo: todos informados da paralisação realizada pelo consórcio que administra as viações Futura, Hamburguesa e Courocap. As viagens intermunicipais foram, anunciadamente, suspensas, de acordo com a empresa, por problemas de abastecimento.

A prefeitura de Novo Hamburgo notificou o consórcio ainda na sexta-feira (5). O baixo nível de combustível, segundo a diretora administrativa das empresas de ônibus, Sheila Fiori, determinou a medida para que a semana seja operada normalmente. "Os motoristas avisaram e colocamos cartazes", informou a diretora, a respeito da normativa utilizada para orientação dos usuários.

Em um dos pontos de ônibus, a técnica em enfermagem Nádia Rabaioli, 54, aguardava a condução para voltar à cidade onde reside, Morro Reuter. Questionada sobre a paralisação, Nádia afirmou que havia tido o conhecimento da situação via redes sociais. Para voltar para casa, o transporte intermunicipal funcionou normalmente.

Enquanto aguardava, a técnica em enfermagem afirmou que um ônibus sem identificação passou no local para oferecer viagem. Segundo ela, não foi indicado preço, ainda que o percurso tenha sido explicado, que seria para outros bairros da cidade. De acordo com a profissional da saúde, ela apenas negou e permaneceu no local. Sobre o possível fluxo clandestino devido à inoperância do transporte público, a diretora Sheila Fiori afirmou que nada chegou aos telefones da administração.

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