Publicidade
Vilmar estava disposto a abreviar as coisas e, logo de cara, propôs a inversão ordem do dia. Com isso, a primeira ação do Parlamento foi analisar os dois projetos previstos na pauta. Sendo assim, ocorreu uma votação relâmpago para o projeto de resolução que tornava "Salão do Sapateiro - Orlando Müller” passou por aprovação relâmpago.
Logo após isso, o processo disciplinar contra o vereador passou a ser discutido e a relatora Tita (PSDB) efetuou a leitura do relatório e, posteriormente, passou a apresentação do seu voto no colegiado. A tucana recomendou a perda do mandato. “O que é relevante para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar é a conduta do vereador enquanto parlamentar, que se demonstrou desrespeitosa após os fatos serem denunciados pela vítima”, sustentou a tucana.
Vilmar optou por permanecer em silêncio e, assim, abriu mão do direito de apresentar sua defesa em plenário.
No início da tarde, Vilmar já havia jogado a toalha em vídeo publicado em suas redes sociais. Quando, naquele momento, disse não esperar “nada de bom” sobre o resultado do julgamento. Além disso, reafirmou ser inocente e que é vítima de perseguição política.
Outro fato que demonstrava a descrença numa absolvição era tamanho que os assessores do parlamentar solicitaram exoneração ao setor administrativo da Câmara antes mesmo da decisão ser oficializada em plenário.
O caso analisou suposta quebra de decoro do parlamentar. O fato foi motivado a partir de denúncia realizada por uma adolescente à Polícia Civil, em julho do ano passado. Na oportunidade, a jovem alegou sofrer possível assédio sexual pelo vereador.
Por volta das 19h50 desta segunda-feira (8), o vereador cassado publicou um vídeo em sua página no Facebook. "Eu sou do bem. Nunca fiz maldade pra ninguém", diz Vilmar aos prantos.
