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Mais de 20 mil trabalhadores do setor de eventos estão parados desde março

Carreata, na manhã desta quinta-feira, chama a atenção para a situação do segmento afetado pela pandemia

Por Susi Mello
Publicado em: 03.09.2020 às 10:19 Última atualização: 03.09.2020 às 14:59

Protesto setor de eventos Foto: Inézio MachadoGES
A carreta do setor de eventos busca demonstrar a realidade vivenciada desde março. São mais de 20 mil trabalhadores parados em Novo Hamburgo, segundo o diretor da Organze Noivas & Festas, Rodrigo Tormann, um dos integrantes da comissão organizadora da carreata.

"O setor de eventos é uma indústria de profissões, como pessoas envolvidas com salgados, fotógrafos, Djs, profissionais de palcos, de roupas de festas, segurança, decoração, garçons, entre outros", acrescenta Claudinei Nunes de Almeida, da Inflável Park, que tem mais de 150 funcionários sem trabalhar desde março.

"O nosso segmento não é olhado. Ele é esquecido e não teve reconhecimento de ninguém. Na Prefeitura não conseguimos encaminhar para banco de créditos", sustenta Almeida, lembrando que em torno de 23 mil pessoas dependem do setor de festas e eventos no Vale do Sinos.

Setor quer voltar de acordo com protocolos de segurança

"O segmento quer voltar garantindo os protocolos de segurança que as festas clandestinas não realizam", declara Claudinei Nunes de Almeida, da Inflável Park. Ele cita que os eventos têm consciência da preocupação com o distanciamento, higienização, disponibilidade do uso de máscaras e do álcool gel. Além disso, declara o diretor da Organze Noivas & Festas, Rodrigo Tormann, esse protocolo garante o controle de convidados, com nome e telefone. "Em caso de contágio é possível contatar com todos que estiveram no local", exemplifica.

Há quem busque alternativa

Durante a pandemia, quem atua no segmento de eventos busca alternativas. Beto Serra, do Beto Show, que levava o boneco Pateta em seu veículo, conta que os eventos que fazia com show de mágicas estão parados, Por isso, está trabalhando como perna de pau em frente a estabelecimentos comerciais. 

Claudinei Nunes de Almeida, da Inflável Park, exemplifica que há trabalhadores da área fazendo lembrancinhas, já que festas em residências continuam ocorrendo. "O problema são as festas grandes que não ocorrem mais e a maioria dos empresários tem prédios alugados", lamenta.


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