Despenca número de denúncias à Central de Fiscalização da Covid em Novo Hamburgo
Segundo coordenador da Central, ligações não chegam a dez por dia; mas já chegaram a 80 em 24 horas
Assim como o vai-e-vem de bandeiras que apontam as condições do Estado no enfrentamento da pandemia, ora vermelha, ora laranja e vice e versa, o comportamento das pessoas demonstra adaptações. A situação é registrada pela Central de Fiscalização de Novo Hamburgo, criada em abril para prevenir a contaminação por coronavírus. Segundo o coordenador da Central, o secretário de Meio Ambiente Udo Sarlet, o volume de denúncias recebidas tem caído. "De 70/80 anteriormente, agora às vezes dá quatro, cinco, no máximo dez por dia", aponta.
O registro de novos casos, no entanto, não cai na mesma proporção, ainda que o número de agosto tenha sido menor que julho. No mês passado foram registrados 1.638 novos casos, contra 1.717, em julho - mês do pico de confirmações, até o momento. No total, Novo Hamburgo soma 4.905 casos de Covid.
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Em seu entendimento, Sarlet acredita que as pessoas estão mais conscientes quanto às medidas preventivas. "As pessoas estão usando máscaras. Sabe quando tu esqueces a carteira em casa? Tu voltas para pegá-la. Assim está com a máscara", exemplifica.
Para ele, esse comportamento deve continuar. "As pessoas devem continuar se cuidando, usando máscaras, não fazendo aglomerações, porque mesmo com mais liberação de atividades é preciso lembrar que não existe vacina hoje. Cada um deve se cuidar, obedecendo os protocolos, porque o que mais se visa é a saúde e o bem estar", recomenda.
Em ronda por Novo Hamburgo, a reportagem do Jornal NH, no sábado pela manhã, ainda encontrou pessoas caminhando ao ar livre sem máscara. Já dentro dos estabelecimentos, o cumprimento da medida era melhor. Na porta de alguns estabelecimentos, ainda havia algumas "aglomerações" para espera de atendimento.
Na região
Em Campo Bom, também no sábado pela manhã, havia um respeito maior quanto ao uso da máscara, mesmo ao ar livre, quando estavam sozinhas e no interior dos estabelecimentos. E, em Ivoti, a situação não é diferente. Na manhã de sábado, maioria das pessoas, que aguardavam na porta de lojas ainda fechadas, usava máscara.
Colaborou: Bianca Dilly