Falta de fraldas na Farmácia Comunitária de Novo Hamburgo volta a gerar reclamação

Mais uma vez a dificuldade em conseguir fraldas na Farmácia Comunitária de Novo Hamburgo gera reclamações. A moradora do bairro São Jorge, Márcia Regina de Araújo, 42 anos, tem quatro filhos, entre eles duas crianças de 5 e 6 anos com autismo. Os dois fazem uso das fraldas, mas a mãe afirma que está com dificuldades para consegui-las junto ao município.

“Leva quase dois meses para a gente conseguir receber as fraldas e quando elas vem, são tão poucas que não são suficientes para a necessidade de todas as mães que dependem delas. Já tive que comprar com dinheiro emprestado”, conta. Márcia também questiona a qualidade dos itens, que teriam pouca absorção e consequentemente elevando a necessidade de consumo. “Não sou a única mãe que observa isso”, pontua.

No início de setembro outra denúncia foi feita por uma moradora, que afirmou que não recebia as fraldas para a irmã desde junho. Assim como na primeira denúncia, a Prefeitura atribui a falta do produto a atrasos na entrega por parte do fornecedor, que está com dificuldade de conseguir matéria-prima, além da grande demanda. “A procura está sendo muito elevada, só nesta semana, mais de 12 mil fraldas foram fornecidas, com isso, pode ocorrer a inexistência do produto, devido a falta de matéria-prima para a confecção das fraldas, provocando o atraso de entrega dos fornecedores”, explica a gerência da Farmácia Comunitária através de nota enviada pela assessoria de imprensa.

Sobre a qualidade dos produtos, a gerência explica que existe um descritivo para a qualidade do produto, que deve ser atendido pelos fornecedores, com base em critérios de boa qualidade. “As fraldas são testadas, pesadas e analisadas individualmente, conforme exigência do edital de concorrência pública”.