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Notícias | Novo Hamburgo Saúde

Campanha de vacinação de crianças e adolescentes segue até dia 30 nos postos

Vacinação continua para tentar alcançar meta de imunização

Por Débora Ertel
Publicado em: 19.10.2020 às 03:00 Última atualização: 19.10.2020 às 07:18

Lívia Silva Ribeiro, 4, tomou a gotinha na manhã de sábado na USF do bairro Liberdade Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Com pouco movimento registrado nos postos de saúde neste sábado, Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação para Atualização da Caderneta, os municípios têm um desafio e tanto pela frente. Até o dia 30 de outubro 95% das crianças menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) precisam ser imunizadas contra a paralisia infantil. Para isso, as unidades de saúde continuarão ofertando, além da proteção contra a pólio, mais de 15 tipos de vacinas para crianças e adolescentes. Basta procurar o posto, levando carteira de vacinação.

Em Novo Hamburgo, segundo o enfermeiro Edson Luís da Silva, até o começo do fim de semana, apenas 10% dos 12.015 meninos e meninas tinham recebido a dose de vacina da pólio. "A pandemia teve um impacto na cobertura vacinal de todas as vacinas. Mas não podemos baixar a guarda e deixar de buscar a proteção de doenças preveníveis", alerta.

Como a procura pelo serviço neste sábado estava pequena, quem chegava era prontamente atendido. Foi o que aconteceu com a industriária Patrícia Fagundes, 32 anos, que levou o filho Gustavo Fagundes da Costa, 9, para conferir a caderneta na Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro Liberdade. Como o menino está com o calendário em dia, a mãe recebeu a orientação de retornar somente quando Gustavo tiver 11 anos.

Já Lívia Silva Ribeiro, 4, tomou a gotinha contra a paralisia infantil. "Eu tomo para não pegar o vírus", explicou ela depois de receber o medicamento. Conforme a servidora registral Lilian Ferreira da Silva, 38, a filha não falta nenhuma campanha.

Ministério faz alerta

O Ministério da Saúde (MS) alerta que tem crescido o número de pessoas não vacinadas nos últimos anos. Como consequência, doenças que já estavam eliminadas no Brasil voltaram a ser um problema para a saúde de todos, como o sarampo, por exemplo. De poliomielite desde 1990 o País não registra casos. No ano passado, 4,3 milhões de adolescentes brasileiros entre 11 e 12 anos não receberam a vacina meningocócica. Em Novo Hamburgo, segundo dados do MS, até agora 78,27% das crianças menores de um ano tomaram a primeira dose da tríplice viral, que protege do sarampo, rubéola e caxumba.

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