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Notícias | Novo Hamburgo Protesto

Empresários fazem carreata até o Palácio Piratini para pedir reabertura do comércio

Em Novo Hamburgo, concentração ocorreu junto à Prefeitura

Publicado em: 10.03.2021 às 11:40 Última atualização: 10.03.2021 às 20:37

Manifestantes fazem concentração para carreata próximo à prefeitura de Novo Hamburgo Foto: Inézio Machado/ GES

Empresários, comerciantes e comerciários de Novo Hamburgo participaram de uma carreata nesta quarta-feira (10) para pedir a reabertura do comércio não essencial. A concentração ocorreu junto à prefeitura e depois o grupo seguiu em comboio para Porto Alegre, onde, às 13h30, estava marcado um ato em frente ao Palácio Piratini.

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Carregando bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul, o grupo pede ainda a saída do governador Eduardo Leite. Na pauta também está o pedido de volta do sistema de cogestão e agilidade na vacinação de toda a população.

A carreata deve reunir manifestantes de cidades dos vales do Sinos, Caí e Paranhana e região metropolitana. O protesto tem apoio de Câmaras de Dirigentes Lojistas(CDLs) de várias cidades do Estado, de prefeituras e também de políticos contrários à medida tomada pelo governador do Estado.

Por decreto da bandeira preta, apenas serviços relacionados à alimentação, à saúde e à higiene da população podem funcionar de portas abertas e com restrições. As medidas mais severas seguem ao menos até o próximo dia 21, quando a bandeira preta e a cogestão serão reavaliadas pelo Comitê de Crise do Piratini.

O que diz o governo

O governo entende as manifestações contrárias às restrições para conter a disseminação do coronavírus, mas lembra que o cenário atual da pandemia não é oportuno, do ponto de vista sanitário, para realizar aglomerações.

Na terça-feira, 9, o Estado registrou um recorde de 275 mortes pela Covid-19 em nosso território. Mesmo com o governo tendo ampliado o número de leitos de UTI em 136%, o Estado tem a capacidade de ocupação das UTIs esgotada, inclusive com pessoas em situação grave à espera de leito.

Esse contexto impõe que o Rio Grande do Sul adote medidas restritivas para diminuir a circulação de pessoas, como fizeram, com sucesso, países como Alemanha, Reino Unido, Itália, França, Espanha, entre outros.

Por fim, o governo reitera que a realização de aglomerações, com pessoas sem máscara, inclusive, em nada ajuda o Estado a superar esse momento. Pelo contrário: amplia a circulação do vírus, coloca vidas em risco (incluindo as de quem participa dessas atividades), atrasa a retomada econômica, que é de interesse de todos, e fortalece aquele que deveria ser o inimigo em comum da sociedade gaúcha: o vírus.


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