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Todos os itens foram confeccionados pela equipe de voluntárias que participa da Cáritas a partir de doações recebidas. Para fazer os travesseiros, o grupo precisou de três semanas.
Conforme Naasom, os presentes chegam em boa hora. "Fazemos uma ginástica complexa diariamente para dar conta de higienizar tudo", explica o secretário, principalmente para evitar a contaminação por coronavírus.
Ales conta que a Cáritas recebeu uniformes de feltro, que foram desmanchados para dar origem aos travesseiros. "Para fazer cobertor, o tecido era muito grosso. Então tivemos essa ideia, pois me disseram que havia falta de travesseiros no hospital", conta.
Conforme a coordenadora do serviço, todo o trabalho é voluntário e realizado em pequenos grupos, que se revezam para evitar aglomerações.
O serviço da Cáritas é referência para a comunidade do bairro Canudos. São atendidas 280 famílias, sendo 150 com cadastro direto. Todas as terças-feiras, é realizado um sopão, onde as pessoas levam a refeição para casa, além de um sacola de verduras.
Além disso, são desenvolvidas atividades para promoção de renda, que estão suspensas por enquanto por causa da pandemia.
