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Ao todo, 24 mil alunos estão aptos a voltar para os colégios da rede, sendo 8 mil da educação infantil. Instituições privadas já estavam autorizadas a retornar na cidade e a rede estadual voltará a partir da próxima segunda-feira, dia 3, mas de forma gradual.
No entanto, como a decisão é opcional e cabe a cada família, não se sabe ao certo quantos estudantes irão retornar. Por isso, na próxima semana, os pais devem autorizar ou não a volta por meio da assinatura de um termo de responsabilidade. Para isso, devem procurar as escolas onde os filhos estão matriculados. Haverá a opção de ensino remoto àqueles que optarem permanecer em casa. Professores com comorbidades poderão encaminhar laudo à Secretaria Municipal da Educação (Smed), que irá avaliar cada caso.
Em live na noite desta quinta-feira com a secretária municipal da Educação, Maristela Guasselli, a prefeita Fatima Daudt admitiu que o ideal era o retorno com todos os professores vacinados, mas frisou que isso depende do encaminhamento de mais vacinas pelo governo federal e da inclusão dos educadores no topo da lista de prioridades, o que depende do Ministério da Saúde. “Os prefeitos estão pressionando para isso.”
A secretária Maristela demonstrou preocupação com a defasagem de aprendizado que a pandemia causou e frisou que todas as escolas contam com planos de contingência, prevendo a adoção de protocolos sanitários, como distanciamento de 1,5 metro entre os alunos em sala de aula, além da adoção de medidas de higienização.
Ela frisou a importância de os pais deixarem claro no termo de responsabilidade se autorizam ou não o retorno do filho às aulas presenciais. De acordo com ela, a medida é necessária para saber o número de alunos que deverão retornar às escolas a partir de 10 de maio e organizar os espaços comuns nas instituições de ensino, seguindo as determinações dos protocolos sanitários estabelecidos.
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