Delegacia Amiga dos Animais é inaugurada em Novo Hamburgo

Nesta quinta-feira (24), Novo Hamburgo passou a contar com uma delegacia reconhecida como amiga dos animais, onde há também um Programa de Mediação. Em uma cerimônia que contou com a presença de autoridades locais e estaduais, a 2ª DP da cidade recebeu o selo por aderir ao programa estadual no qual as delegacias criam um cartório especificamente voltado para crimes contra animais.

Quem ficará responsável pelo cartório do município é a agente Daniela Saul Friedrich, que além de policial civil também é veterinária. De acordo com ela, um dos focos iniciais do trabalho será o combate ao tráfico de animais silvestres, especialmente de pássaros. “Este é um mercado que vale muito dinheiro e é muito forte na região, por isso vamos trabalhar em conjunto com órgãos estaduais, federais e municipais para combater esse tipo de crime.”

Combater o tráfico de animais silvestres não será a única diretriz do cartório, que também visa enfrentar maus-tratos contra animais. “Isso chega em um momento de crescimento das ocorrências de maus-tratos aos animais, e isso precisa ser combatido”, afirma o delegado Ivair Matos Santos.

Idealizado pela chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor, o programa já chegou em 54 delegacias. “É algo que já queríamos ter feito antes, mas em razão da pandemia acabou adiado. Queremos que as delegacias abram um recorte para este tipo de ocorrência”, afirma a delegada.

Menos Tribunais

A Sala de Mediação é um espaço onde os policiais treinados na mediação de conflitos buscam fazer com que as ocorrências do dia a dia sejam resolvidas na delegacia, sem a necessidade de judicialização. “O método tradicional, de levar os casos à justiça, não tem sido suficiente para resolver os conflitos e, por vezes, até pioram. Muitas vezes esses conflitos se resolvem com uma conversa”, explica o delegado Ivair.

Já a sala de mediação é um espaço onde os policiais treinados na mediação de conflitos buscam fazer com que as ocorrências do dia a dia sejam resolvidas na delegacia, sem a necessidade de judicialização. “O método tradicional, de levar os casos à justiça, não tem sido suficiente para resolver os conflitos, e por vezes até pioram. Muitas vezes esses conflitos se resolvem com uma conversa”, explica o delegado Ivair Matos Santos. Para que a sala fosse implementada, os agentes foram treinados na mediação de conflitos.