Terraplanagem da Estação de Tratamento de Esgoto Luiz Rau chega a 35%
Previsão é de que a etapa seja concluída em fevereiro. Movimento de caminhões no local é intenso
O ritmo da obra de terraplanagem do local onde será construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau, em Novo Hamburgo, tem sido intenso nas últimas semanas. A terraplanagem está em 35%, de acordo com a Comusa. A companhia projeta que os 65% restantes serão concluídos até o fim de fevereiro.
Na manhã desta terça-feira (13), o diretor-geral da Comusa e vice-prefeito Márcio Lüders, o diretor técnico, Sérgio Giugno, e a diretora Administrativo-Financeiro, Andrea Braun, estiveram no local vistoriando os trabalhos.A obra chegou a ser paralisada em maio e foi retomada nos primeiros dias de outubro. Na ocasião, a Comusa previa que a etapa fosse concluída ainda este ano. Giugno, explica que a parte mais lenta da obra já foi superada. “No começo, teve toda a remoção de material que tinha em cima do terreno, de árvores que foram replantadas, topógrafo, biólogo. Então, se até agora foram feitos 35%, a tendência é que, nos próximos dois meses, haja uma aceleração. Vai ter um boom”, afirma Giugno.
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Após o preparo do terreno ocorre a etapa de construção da estação de tratamento, que tem prazo previsto de vinte meses. A obra foi licitada em R$ 8,8 milhões. Quando entrar em funcionamento, a Luiz Rau será a maior estação de tratamento do Município, elevando para mais da metade o volume de esgoto tratado, que hoje é em torno de 7%.
Licitação até janeiro
Mesmo com o atraso da terraplanagem, a licitação da obra de construção da estação, a licitação deve sair até a metade de janeiro, de acordo com o diretor da Comusa. “Temos a perspectiva de lançar essa licitação até o final de dezembro, no máximo, até o meio de janeiro, porque tem os prazos legais de licitação que a gente tem que respeitar. O objetivo é terminar a terraplanagem e já começar a obra civil”, diz Lüders.
O custo estimado da construção da estação é de R$ 64 milhões.
Drenagem
Além da terraplanagem , executada pela empresa Construsinos, equipes do Departamento de Esgoto Pluvial (DEP) da Prefeitura trabalham na drenagem da área e retirada do solo de banhado, sobre o qual não é possível construir, pois afunda.
A região tem histórico de alagamento. A elevação do terreno gerou temor, entre os moradores, de que o problema se agravasse. No entanto, de acordo com a Comusa, a elevação do terreno vai servir como uma barreira, impedindo que o arroio transborde e a água vá em direção às casas. O sistema de drenagem da área teve de ser adaptado em função da obra.