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Notícias | Novo Hamburgo EM NOVO HAMBURGO

Mercado externo impulsiona negócios na Fimec 2023

Empresas aproveitam a feira que ocorre na Fenac para expandir a atuação em outros países

Publicado em: 08.03.2023 às 21:52 Última atualização: 08.03.2023 às 22:13

Representantes de 37 países desembarcaram esta semana na região para a edição 2023 da Fimec - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes. A feira, que teve início na última terça (7) e segue até esta quinta-feira (9) na Fenac, em Novo Hamburgo, traz soluções inovadoras para o mercado coureiro-calçadista aproximando indústria e o mercado.

Movimento nos pavilhões no segundo dia de Fimec 2023
Movimento nos pavilhões no segundo dia de Fimec 2023 Foto: Paulo Pires/GES

A empresa Teknimas, que atua com desenvolvimento elétrico para máquinas, recebeu visitantes de países como Chile e Bolívia. "Recebemos muitas visitas e já no primeiro dia tivemos contato com um chileno, que no segundo dia de feira já comprou o nosso produto", conta o CEO da empresa hamburguense, Gustavo Semensatto.

Atualmente, a marca atende o mercado interno e países da América Latina, mas pretende expandir. "O diferencial de uma empresa brasileira como a nossa é a oferta de produtos e o conhecimento para a aplicação na indústria", completa o coordenador técnico da Teknimas, João Heldt.

Segundo dia da Fimec 2023
Segundo dia da Fimec 2023 Foto: Paulo Pires/GES

Outro destaque dentro do setor coureiro-calçadista é a indústria têxtil, que também chama a atenção do consumidor estrangeiro pelas tendências. "Trabalhamos com exportação e recebemos na Fimec muitos visitantes de fora. O que mais procuram é o tecido mais rústico, como tranças e tiras. Acredito que o grande diferencial seja a nossa leitura sobre o que acontece na moda", diz Marina Jung, que é gerente de estilo na empresa de Novo Hamburgo, Camaleoa Indústria Têxtil.

O Quênia é um dos países com representação na Fimec 2023. Eddah Otieno, Beatrice Kinyua e Everlyne Okeyo são da embaixada do país africano e estão pela primeira vez na Fimec. "Viemos representando os interesses do setor no nosso país. Estamos felizes por estar na capital do calçado. Temos muito o que aprender com a indústria brasileira", ressalta Eddah. O trio, que está hospedado em Nova Petrópolis, visita os estandes, faz contatos para possíveis negócios e participa das palestras. 

Movimento nos pavilhões no segundo dia de Fimec 2023
Movimento nos pavilhões no segundo dia de Fimec 2023 Foto: Paulo Pires/GES

A Fimec ocorre das 13 às 20 horas. No estande do Grupo Sinos ocorrem lives com importantes lideranças do setor do couro e calçado. As transmissões, que ocorrem ao vivo no Youtube do Jornal NH, são apresentadas pela editora-chefe do Exclusivo, a jornalista Luana Rodrigues. Confira as entrevistas do primeiro e do segundo dia de evento.

Protagonismo feminino

 E no Dia Internacional da Mulher foi impossível não reparar na quantidade de mulheres nos estandes e corredores da feira. E, em sua maioria, em cargos de liderança dentro das empresas. Como a Ana Maria Nascimento, diretora e responsável pelo setor de compras da PVC Sul, de São Leopoldo. "Temos um protagonismo muito forte dentro da empresas", comenta.

Ana Maria Nascimento e Mônica Debarba
Ana Maria Nascimento e Mônica Debarba Foto: Paulo Pires/GES

Para Mônica Debarba, que atua no desenvolvimento de produtos da empresa capilé, o cenário melhorou, mas é preciso mais avanços. "Temos hoje mais mulheres nas empresas, nos cargos de lideranças, mas ainda é um setor mais masculino. Acredito que ainda vamos melhorar", observa, que também fala sobre o jeito feminino nos negócios. "A mulher tem mais jogo de cintura, somos mais flexíveis."

Na empresa Quimicolla, de São João Batista, de Santa Catarina, até a mascote é uma mulher. A Kimy "nasceu" em 2022 e foi inspirada na filha da diretora da empresa, a Joyce Setti Sottomaior.

"Nosso comercial é composto por mais de 90% de mulheres e eu fundei a empresa há 18 anos. É desafiador ser mulher neste mercado, mas também é muito bom. No início foi mais difícil, comecei aprendendo a parte mais industrial, a parte produtiva. Fico feliz de ver os resultados que temos hoje", avalia.

Kimmy, mascote da Quimicolla
Kimmy, mascote da Quimicolla Foto: Paulo Pires/GES

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