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Notícias | Novo Hamburgo RECOMEÇO

Domingo de sol e de reconstrução para famílias afetadas pelas enchentes em Novo Hamburgo

No bairro Santo Afonso, moradores aproveitaram o tempo bom deste domingo para secar colchões, sofás e lavar roupas

Publicado em: 25.06.2023 às 21:16 Última atualização: 26.06.2023 às 10:30

O sol do fim de semana serviu para secar o que restou das casas atingidas pela enchente da última semana. No bairro Santo Afonso, o primeiro de Novo Hamburgo a sofrer com as cheias após a passagem do ciclone extratropical, roupas no varal, sofás e colchões nos pátios de casa e móveis inutilizáveis amontoados nas calçadas era o cenário comum na manhã deste domingo (25).

Gilson, a esposa Joice e o filho do casal, Gilson Davi, na limpeza da casa  | Jornal NH
Gilson, a esposa Joice e o filho do casal, Gilson Davi, na limpeza da casa Foto: Júlia Taube/GES Especial


Na Rua da Divisa, na Vila Palmeira, um dos locais mais atingidos do bairro Santo Afonso, a água entrou nas casas na madrugada da sexta-feira do dia 16 de junho e muitos só conseguiram retornar para as suas residências na última quinta-feira (22), como o caso da família do autônomo Gilson Souza de Moura, 59. Com um balde e mangueira, ele, a esposa e o filho limpavam os rastros do lodo que entrou na casa.

O autônomo conta que a água bateu na altura do umbigo. A primeira tarefa depois de retornar para o lar foi ver o que poderia ou não ser reutilizado. Segundo Gilson, o que a família colocou fora já foi recolhido por caminhões da Prefeitura, no entanto, a cada dia, outros móveis vão se deteriorando. “Tiramos o final de semana para conseguir secar o que dava. Levamos umas três maquinada de roupas, porque ficou tudo dentro da casa”, relata ele.

Mesmo após uma semana, as paredes de alvenaria ainda seguem úmidas e a marca de onde a enchente chegou na casa da auxiliar de limpeza, Sandra Corrêa Müller, 48, não evaporou. Em frente a residência, sofá e colchão estavam expostos ao sol na tentativa de conseguir secá-los. “A gente está desde quinta-feira tentando ajeitar o que sobrou. As coisas que eu perdi aos poucos estou conseguindo de doações”, revela.

A dona de casa Karina Schorn dos Santos, 27, conta que a água também entrou e afetou todos os cômodos. O chão da casa que havia ficado comprometido, ela conseguiu também por meio de doações, mas a família segue sem geladeira e conta com a sorte dos dias mais frios para manter os alimentos em bom estado.

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