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Feevale encerra formação intersetorial sobre educação antidiscriminatória

De maio a junho, grupo de profissionais que atuam em escolas participou de encontros para debater formas de violência e estratégias de combate

Publicado em: 29.11.2023 às 17:03 Última atualização: 29.11.2023 às 18:43

Um grupo de 30 pessoas encerrou nesta quinta-feira (23) a formação intersetorial Violências em Pauta. Desenvolvido pelo grupo de pesquisa Criança na Mídia da Universidade Feevale, a formação iniciou em maio com profissionais da educação que atuam em diferentes áreas da escola.


Desde maio grupo debateu formas de identigicar e enfrentar a violência no ambiente escolar | Jornal NH
Desde maio grupo debateu formas de identigicar e enfrentar a violência no ambiente escolar Foto: Laura Schommer/Universidade Feevale


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Durante os encontros, o grupo discutiu todas as formas de violência, física ou não, nos ambientes escolares. A formação é mais uma etapa do convênio Educação Antidiscriminatória, uma parceria entre a Feevale e a Secretaria Municipal de Educação de Novo Hamburgo.

“A proposta deste convênio é desenvolver uma proposta de educação antidiscriminatória, a gente faz um trabalho de formação sistemática com os professores da rede pública para discutir questões de discriminação”, explica a professora Saraí Schmidt, coordenadora do Grupo Criança na Mídia e integrante do projeto Cidade Viva.

Este é o terceiro ano da parceria, que começou em 2021. Desta vez, a escolha foi por uma formação com um grupo menor e de diferentes áreas, “Pessoas profissionais que de diferentes formas lidam com a escola. A ideia era essa, pensar uma coisa mais intersetorial. A primeira coisa que a gente tentou discutir com eles: o que é violência? As múltiplas violências”, explica Saraí.

Diferenças que agregam

No ano passado, o trabalho foi focado nos diretores da escola. Uma das responsáveis por conduzir os trabalhos, a professora da rede estadual e doutoranda da Feevale, Sofia Robin, diz que o objetivo é entender os cenários e estratégias de enfrentamento da violência. “A principal tônica dos encontros era poder ter um espaço de reconhecer experiências que existem de enfrentamento das violências no geral, que incidem no território escolar.”

Sofia ainda ressalta como as diferentes funções dos participantes dentro do ambiente escolar permitiram entender melhor como cada um encara essa violência e as estratégias de enfrentamento. “Pessoas que têm envolvimento com a escola inteira, os gestores de políticas públicas têm uma preocupação em desenhar a abrangência dessas ações de enfrentamento. Quem está interagindo cotidianamente com os estudantes na rotina, acaba tendo uma leitura maior das sutilezas”, avalia Sofia.

A expectativa de Sofia, é que a partir desse encontro, seja possível aproximar mais a prática diária e encontrar alternativas para combater as diferentes formas de violência no ambiente escolar. “Se a gente não consegue ver as violências, a gente não consegue agir sobre elas. Então, estudando, conversando, eu acredito, e hoje esse encontro é muito pra gente ter esse momento de avaliação, de partilha, mas é pra gente ter mais recursos pra conseguir.”

Eduardo Amaral

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Eduardo Amaral

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