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PGR recorre ao STF para suspender decisão sobre segunda instância

O ministro Marco Aurélio suspendeu, nesta quarta-feira, as prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça

Por Agência Brasil
Publicado em: 19.12.2018 às 19:12 Última atualização: 19.12.2018 às 19:24

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu por volta das 18 horas desta quarta-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a decisão do ministro Marco Aurélio que determinou a soltura de todos os presos que tiveram a condenação confirmada pela segunda instância da Justiça, o que poderia beneficiar o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Em função do período de recesso na Corte, que começa hoje, a questão será decidida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli. 

 

Decisão

A decisão de Marco Aurélio pode beneficiar cerca de 169,3 mil presos em todo o país. A determinação foi proferida em uma das três ações declaratórias de constitucionalidade (ADC´s) relatadas por Marco Aurélio. O pedido de liminar havia sido feito pelo PCdoB. 

Na decisão, o ministro resolveu "determinar a suspensão de execução de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles que tenham sido presos". Isso significa que se possuir algum recurso ainda passível de análise em instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou o próprio STF, o condenado pode solicitar sua soltura. Marco Aurélio ressalvou, porém, que aqueles que se enquadrem nos critérios de prisão preventiva previstos no Código de Processo Penal devem permanecer presos. 

TAGS: justiça
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