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Notícias | País Acaso do destino

Empresário descobre que funcionário é irmão desaparecido há mais de 30 anos

Caso aconteceu em Blumenau, Santa Catarina

Publicado em: 26.03.2019 às 14:13

Foto por: Reprodução/Facebook/Maicon Luciani
Descrição da foto: Maicon, Antônio e Jefferson
Sem condições de criar os três filhos, a mãe de Antônio Nunes, o Tonho, de 35 anos, deu dois de seus filhos para adoção na década de 1980, em Blumenau, Santa Catarina. Como era o mais velho, Tonho ficou sob os cuidados da avó. O irmão do meio, Jefferson, foi localizado há cerca de três anos. Ainda faltava o irmão mais novo que, por ironia do destino, estava mais próximo do que Tonho podia imaginar.

Segundo o jornal O Município de Blumenau, a única informação que se tinha do caçula era a data de nascimento. A adoção, na época, foi informal, o que dificultava ainda mais a busca. A mulher que intermediou era uma cabeleireira que sabia apenas que a criança tinha pai adotivo com nome de João. Outra pista importante dada pela mulher é que ela havia encontrado o irmão em uma seção de votação em 2016.

Conhecido de trabalho

Dono de uma revenda de gás, Tonho conheceu Maicon Luciani por meio de uma das clientes. Eles se encontravam regularmente e até ficaram amigos por quase uma década. No final de 2018, o empresário viu uma publicação de Maicon que estava à procura de emprego e o contratou em janeiro deste ano.

Em fevereiro, os dois viajaram juntos para Araucária, Paraná, para buscar um funcionário, quando aproveitaria para mostrar a operação de engarrafamento e carregamento de gás, algo que ele fazia com todos os novos contratados.

Ao longo do trajeto, um cacoete de Maicon chamou a atenção de Tonho, já que um tio também tinha o costume de dormir sem perceber. O caçula chegou a brincar que poderiam ser parentes distantes.

A descoberta

Ao voltar para Blumenau, no dia 14 de fevereiro, durante uma conversa, Tonho contou sobre a busca pelo irmão mais novo. Maicon comentou que o sobrenome da mãe biológica era Nunes. Os dois começaram a contar detalhes da história da família e chegaram à conclusão de que Maicon era o tão procurado irmão. Contou, inclusive, a que a adoção havia sido intermediada por uma cabeleireira.

“Nesse momento eu olhei pra ele e falei: ‘Gordo, tu és meu irmão, cara’. E ele achou que eu estava louco. Eu perguntei: ‘O nome do teu pai não era João? Tu não conheceu a cabeleireira no Cedup no dia das eleições?’ E a história fechou”, contou Tonho ao jornal.“Agora é uma vida nova. Estamos nos adaptando, pois ainda é tudo muito recente. A vida é uma caixinha de surpresas”, comemora Tonho.

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