O sequestro do ônibus ocorrido na manhã desta terça-feira (20) no Rio de Janeiro, que terminou com a morte do sequestrador, fez o Brasil relembrar o cárcere que ficou conhecido como Caso do Ônibus 174, ocorrido na mesma cidade, em 2000. No dia 12 de junho daquele ano, por volta das 14 horas, o ônibus da linha 174, que fazia o itinerário Centro–Gávea foi detido no bairro do Jardim Botânico por quase 5 horas, sob a mira de um revólver, por um homem identificado como Sandro Barbosa do Nascimento.
Depois de uma tarde inteira de tensão, por volta das 19 horas, Sandro decidiu se render. Ele saiu do ônibus, usando uma passageira como escudo. Ao descer, um policial militar tentou alvejar o criminoso com uma submetralhadora e acabou errando o tiro, acertando a refém de raspão no queixo. A passageira acabou também levando outros três tiros nas costas, disparados pelo bandido. Ela não resistiu aos ferimentos.
Sandro foi imobilizado pela Polícia. Ele foi colocado em uma viatura, e , segundo o Instituto Médico Legal declarou na época, ele foi morto por asfixia ali dentro. A história de sua vida foi retratada no filme Última Parada 174. Segundo a narrativa, que pesquisou a vida do criminoso, Sandro era um dos sobreviventes da Chacina da Candelária, ocorrida em 1993.
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Dois anos depois do sequestro do 174 no Rio, em Porto Alegre, terminou sem nenhum ferido o sequestro de um táxi-lotação. Um homem de 27 anos interceptou a lotação com nove pessoas e ficou com elas em seu poder por cerca de 27 horas. Parentes do sequestrador foram chamados ao local pela Polícia para auxiliar nas negociações.
Segundo a Polícia informou na época, o homem não tinha antecedentes criminais e pedia R$ 300 mil em troca dos reféns.
A ação terminou com a liberação de todos os reféns e a rendição do sequestrador que, segundo a investigação apontou, apresentava problemas psicológicos. Ninguém ficou ferido.