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Notícias | País Investigação

Após 11 anos, Polícia encontra matador de menina de 9 anos no Paraná

Crime só foi solucionado graças à integração da base de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília

Publicado em: 20.09.2019 às 15:34 Última atualização: 20.09.2019 às 15:34

Foto por: Sesp-PR/ Divulgação
Descrição da foto: Coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Paraná sobre a identificação do suspeito de matar a menina Rachel Genofre
Após 11 anos, o suspeito de matar a menina Raquel Maria Lobo Oliveira Genofre, em Curitiba, no Paraná, foi identificado. A menina, que na época do crime tinha 9 anos, desapareceu após sair da escola onde estudava, no Centro da capital paranaense. O corpo dela foi localizado em uma mala na Rodoferroviária de Curitiba. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná (Sesp-PR), a identificação do autor do crime ocorreu por comparação genética, graças à integração da base de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília.

Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, está preso na Penitenciária II de Sorocaba (SP) e tem extensa ficha criminal. Detido desde 2016, já foi condenado a 22 anos de prisão por estelionato, estupro, roubo e falsificação de documento. Os crimes ocorreram em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Na época do crime, Carlos Eduardo dos Santos morava na Rua Alferes Poli, no Centro de Curitiba, em um raio de 750 metros de distância do Instituto de Educação, onde a menina estudava. Ele trabalhava como segurança em São José dos Pinhais.

Foto por: Reprodução/RPC
Descrição da foto: Corpo da menina Raquel Genofre foi encontrado em uma mala na Rodoferroviária de Curitiba

TECNOLOGIA

Segundo o delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, Riad Farhat, o software do Banco Nacional de Perfis Genéticos é atualizado semanalmente com material colhido de presos que cometeram crimes hediondos. A identificação ocorreu depois de um match genético de 23 características entre 23 possíveis, garantindo 100% de certeza de que o homem é o autor do crime.

Houve cruzamento do material genético encontrado sobre o corpo da vítima com o material genético colhido com um homem em São Paulo por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos.

“O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo, através da coleta dos dados genéticos desse acusado, jogou no sotfware nacional e acusou positivo para o caso da Rachel. O Instituto avisou a nossa Polícia Científica, que informou a Divisão de Homicídios”, explicou Farhat. “Para a polícia o caso está resolvido, não importando o que ele vai falar. Ele vai ser condenado. Não há o que possa acontecer para que se livre dessa condenação”, afirmou.

Riad Farhat também disse que a Polícia Civil do Paraná nunca deixou de tentar elucidar o crime – já havia feito o cruzamento genético de 116 suspeitos que batiam com o retrato falado da época. “Não paramos em nenhum momento. As dificuldades foram imensas. A polícia tem se desdobrado, mas a gente trabalha com centenas de suspeitos. Jamais abandonamos, mesmo um caso de 11 anos atrás”, complementou.

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