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Notícias | País Em nove estados

PF abre 4ª fase da 'Carne Fraca' e mira em propinas para fiscais agropecuários

São cumpridos 68 mandados de busca e apreensão no Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 01.10.2019 às 09:21 Última atualização: 01.10.2019 às 09:56

Foto por: Agência Brasil/Arquivo
Descrição da foto: As operações anteriores tiveram impacto importante no mercado de carnes do País
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, na manhã desta terça-feira (1º), a quarta fase da Operação Carne Fraca, batizada de Romanos. A investigação apura crimes de corrupção passiva cometidos por auditores fiscais agropecuários federais que teriam recebido propinas para atuarem em benefício de um grupo empresarial do ramo alimentício. Segundo a PF, há indicativos de que foram destinados R$ 19 milhões para os pagamentos indevidos.

Cerca de 280 Policiais Federais cumprem 68 mandados de busca e apreensão em nove Estados: Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa (PR). De acordo com a Polícia Federal, o inquérito tem como base a colaboração do grupo alimentício, que indicou que ao menos 60 auditores teriam recebido propinas.

Os valores eram pagos em espécie, por meio do custeio de planos de saúde e até mesmo por contratos fictícios firmados com pessoas jurídicas, diz a PF.

A corporação indicou ainda que o esquema teria sido interrompido em 2017, quando o grupo passou por uma reestruturação interna. Segundo a PF, o nome da operação faz referência a passagens bíblicas do Livro de Romanos, "que tratam de confissão e Justiça".

As operações anteriores tiveram impacto importante no mercado de carnes do País, com países suspendendo a compra de frigoríficos envolvidos na investigação.

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