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Notícias | País Brasília

Veja como votaram os senadores gaúchos na reforma da Previdência

A proposta de emenda à Constituição (PEC) foi aprovada por 60 votos contra 19; Paim, Lasier e Heinze compareceram à sessão

Publicado em: 23.10.2019 às 10:13 Última atualização: 23.10.2019 às 10:15

Plenário do Senado Federal durante a votação, em segundo turno, da PEC 6/2019, que modifica o sistema de previdência social O Plenário rejeita o destaque do PDT, que mantém as regras de transição para os servidores que ingressaram no serviço público até 2003. Faltam três destaques Foto: Roque de Sá/Agência Senado Foto: Roque de Sá / Senado Federal
O Plenário do Senado Federal aprovou na última terça-feira (22) o texto-base da reforma da Previdência em segundo turno. Às 19h22, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), proclamou o resultado. A proposta de emenda à Constituição (PEC) foi aprovada por 60 votos contra 19. Os três senadores que representam o Rio Grande do Sul na Casa estiveram presentes na sessão. Veja como ficaram os votos de cada um:

Lasier Martins (Podemos-RS) - VOTOU SIM

Luis Carlos Heinze (PP-RS) - VOTOU SIM

Paulo Paim (PT-RS) - VOTOU NÃO

Senador Paulo Paim Foto: Roque de Sá / Senado Federal
A conclusão da votação da reforma da Previdência em segundo turno ficou para esta quarta-feira (23). Uma série de questionamentos sobre um destaque apresentado pelo PT fez  Alcolumbre encerrar a sessão às 20h45. Com isso, o Senado deve apreciar os dois destaques de bancada que ainda faltam: um do PT e outro da Rede. Segundo o Ministério da Economia, a aprovação do destaque do PT desidrataria a reforma da Previdência em R$ 23,2 bilhões.

O Senado havia derrubado dois destaques que retirariam pontos do texto e desidratariam a proposta. Durante a votação do terceiro destaque, uma série de questões de ordem sobre o regimento do Senado, aliada à diminuição do quórum, apressou o encerramento da sessão.

O terceiro destaque, do senador Humberto Costa (PT-PE), trata da aposentadoria especial para o trabalhador exposto a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. O parlamentar quer votar em separado a expressão “enquadramento por periculosidade”. O último destaque, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), permite a votação em separado das idades mínimas de aposentadoria especial dos trabalhadores expostos a agentes nocivos.

Alcolumbre havia iniciado a votação do terceiro destaque quando o senador Eduardo Braga (MDB-AM) começou os questionamentos sobre o alcance do texto. O parlamentar levantou uma questão de ordem porque a Mesa do Senado, segundo uma interpretação, aceitou um destaque que inseriria um ponto novo na reforma da Previdência.

Na votação de uma PEC em segundo turno, só são admitidas emendas de redação, que esclarecem pontos, ou supressivas, que retiram pontos do texto.

Senadores da oposição e até da base aliada passaram a pressionar o presidente do Senado a aguardar a emissão de um parecer da consultoria técnica da Casa, amanhã pela manhã, para ver se o destaque do PT poderia ser votado.

Depois de cancelar a votação do terceiro destaque, Alcolumbre ainda tentou pôr em votação o destaque da Rede. No entanto, por recomendação do líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), o presidente do Senado decidiu encerrar a sessão e concluir a votação amanhã.

*Com informações da Agência Brasil

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