Não por acaso, a notícia da morte de Gugu Liberato repercutiu fortemente no País. Já na quinta-feira, quando foi anunciado seu grave acidente doméstico nos EUA, houve consternação pública e numerosas mensagens de apoio nas redes sociais e nos canais de tevê. É que além de ser uma figura muito popular na Record TV, onde trabalhava atualmente, e no SBT, onde começou sua carreira, Gugu teve uma carreira que perpassa vários períodos da tevê brasileira. Poucos apresentadores de auditório passaram por tantas transformações ao longo da trajetória.
No SBT, onde começou, Gugu representava o menino prodígio, uma figura que costuma ser cultivada na emissora de Silvio Santos. Era o jovem apresentador que subiu por mérito próprio e ganhou status de substituto do dono da casa. Em seu próprio tempo, começou a atuar também como empresário, mudou algumas vezes de emissora e também variou formatos.
Diferente dos apresentadores veteranos, também, que mantiveram o modelo fixo do programa de auditório, Gugu experimentou outras atuações, inclusive como entrevistador, tendo protagonizado até mesmo algumas polêmicas nacionais por conta de suas abordagens alternativas para assuntos jornalísticos.
Naturalmente, a carreira que perpassa décadas na tevê foi dando bagagem para Gugu, sempre amparada em seu carisma pessoal. Parte de sua simpatia junto ao público, e mesmo junto a colegas de profissão, vinha do fato de que era uma pessoa de origem humilde.
Nesta sexta-feira (22), quando foi confirmada sua morte, apresentadores de telejornal choraram no ar. Muitos leitores também devem ter percebido a rápida propagação da notícia por redes sociais e comentários pessoais da família e conhecidos. Gugu foi este tipo de celebridade. Vastamente popular.