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Notícias | País Presidente da República

Alvo de 48 pedidos de impeachment, Bolsonaro diz que votos valerão até 2022

Bolsonaro é alvo de 48 pedidos de impeachment protocolados na Câmara, à espera de uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre pautar ou não algum dos requerimentos.

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 19.07.2020 às 19:48

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse a apoiadores no Palácio da Alvorada neste domingo (19), que os votos que o elegeram valerão até 2022. "A gente acredita em vocês, vocês estão aqui no coração, fazem movimentos democráticos para exatamente mostrar que o voto de vocês de 2018 vai valer até 2022", disse. "Quer trocar? Troque nas urnas."

Bolsonaro é alvo de 48 pedidos de impeachment protocolados na Câmara, à espera de uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre pautar ou não algum dos requerimentos.

O presidente está com covid-19 e permanece em sua residência oficial em Brasília. Ele caminhou até o espelho d'água para conversar com apoiadores que se aglomeraram do lado de fora do Palácio. Muitos deles sem máscaras.

O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

"No momento, estou num bom relacionamento com o parlamento, mas a renovação é natural, até para o cargo de presidente", disse Bolsonaro.

Fake News

Ele também voltou a criticar o projeto de lei sobre fake news, aprovado pelo Senado e atualmente na Câmara. "Pode ter certeza que não vamos perder nossa liberdade de expressão. Essa mídia livre foi o que elegeu o presidente, que com certeza vai se reeleger de novo", disse ao comentar que acha que o PL não será aprovado pelos deputados.

Hidroxicloroquina

Bolsonaro segurou uma caixa de hidroxicloroquina, medicamento defendido por ele no tratamento da covid-19, mas sem eficácia comprovada. Ainda aos apoiadores, disse que o Brasil está mudando.

"Temos uma excelente equipe de ministros a começar pelo da Saúde, que está dando certo, e aos poucos vamos construindo o futuro do Brasil", afirmou o presidente da República, se referindo ao ministro interino, o general Eduardo Pazuello.

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