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Notícias | País Última fase

Até final de setembro deve ser concluída a fase de testes da vacina chinesa contra Covid-19

Entrevistado pela rádio ABC 103,3 FM, governador de São Paulo, João Doria, revela que começam nesta terça-feira (21) os testes de imunização com voluntários, incluindo gaúchos

Publicado em: 20.07.2020 às 18:53 Última atualização: 20.07.2020 às 18:59

Instituto Butantan, sediado em São Paulo, é parceiro da vacina chinesa Coronavac Foto: Instituto Butantan/Divulgação
Começa nesta terça-feira (21) a aplicação experimental da vacina contra coronavírus em 9 mil voluntários de seis Estados. O Rio Grande do Sul é um deles, por meio do Hospital São Lucas da PUC, em Porto Alegre. O primeiro lote do medicamento chegou ao Brasil na madrugada desta segunda-feira (20). A informação foi dada na manhã desta terça-feira pelo governador de São Paulo, João Doria, em entrevista ao Programa Ponto e Contraponto da Rádio ABC 103,3 FM.

Esta vacina contra a Covid-19 é desenvolvida pela empresa privada chinesa Sinovac Biotech e, agora, entra na terceira e última fase, a de testes em humanos. O País faz parte da pesquisa por meio de acordo firmado com o Instituto Butantan, com sede em São Paulo.

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A expectativa é que até o mês de setembro a aplicação das vacinas seja concluída, com início da produção das doses no início de 2021. Conforme o diretor do Butantan, Dimas Covas, o País vai produzir doses não somente para a população brasileira, mas para todos os países latino-americanos. "Podemos ter aqui no Brasil a primeira vacina a ser usada em massa contra o coronavírus do mundo. Essa é uma expectativa muito favorável", considera. Segundo Covas, o Butantan já garantiu a aquisição de 120 milhões de doses para imunizar 60 milhões, assim que os resultados forem aprovados. "O Butantan é o maior produtor de vacinas da América Latina e essa vacina poderá ser aplicada pelo SUS. É a melhor notícia do século", declarou o governador de São Paulo. 

Os testes

Segundo o coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital de Clínicas de São Paulo, Esper Kallás, os voluntários serão divididos em dois grupos iguais, onde 4,5 mil receberão duas doses da vacina, com intervalo de 14 dias, e os outros 4,5 mil receberão placebo. Todos serão acompanhados pelo período aproximado de um ano. Os voluntários que participarem dos testes deverão preencher um caderno de acompanhamento. À medida que as informações forem sendo computadas, o Butantan vai avaliar se já existem dados suficientes, que geram segurança, para iniciar a produção no Brasil.

Além da Coronavac, ainda existe a pesquisa inglesa de Oxford. Está na terceira fase, e também será testada no País, em parceria com a Fiocruz, do Rio de Janeiro.

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