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Notícias | País Rio de Janeiro

Afastado, Witzel ataca ex-secretário e diz que está tendo defesa cerceada

Governador foi afastado por suspeitas de desvios na Saúde em plena pandemia do novo coronavírus

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 30.08.2020 às 12:28 Última atualização: 30.08.2020 às 12:31

Governador fastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Em seu terceiro dia afastado do cargo de governador do Rio por decisão do Superior Tribunal de Justiça, Wilson Witzel (PSC) usou o Twitter para atacar o ex-secretário Edmar Santos, alegar que é inocente e dizer que está trabalhando em sua defesa - que, segundo ele, vem sendo "cerceada". O governador foi afastado por suspeitas de desvios na Saúde em plena pandemia do novo coronavírus.

"Estou sendo linchado politicamente por contrariar interesses poderosos. Não descansarei até demonstrar que fui enganado e provar minha inocência", escreveu. "Enquanto foram encontrados R$ 8,5 milhões em espécie com o delator, o ex-secretário Edmar, em minha casa nada foi achado, salvo contratos com notas fiscais emitidas. Ainda assim, o MPF resolveu considerá-los 'propina'."

O ex-secretário de Saúde, chamado por Witzel de canalha na sexta-feira, tem sido o principal alvo de seus ataques, junto com o presidente Jair Bolsonaro, acusado por ele de influenciar nas investigações por motivação política.

Em delação premiada, Edmar Santos fez diversas acusações contra Witzel e a linha sucessória do governo, composta pelo vice, Cláudio Castro, e pelo presidente da Alerj, André Ceciliano. Edmar chegou a ser preso a pedido do Ministério Público do Rio, mas, por solicitação da Procuradoria-Geral da República, foi solto e fechou o acordo de delação.

"Ainda nem deu tempo para a defesa provar que o único ato praticado por mim em relação à (organização social) Unir contrariou interesses espúrios do delator, mas já fui punido com o afastamento do cargo. Tão logo soube das irregularidades, afastei os envolvidos", continuou Witzel na sequência de tuítes. "Não posso responder por atos de terceiros que tenham agido de má-fé. Jamais compactuei com os atos de corrupção patrocinados pelo ex-secretário Edmar. Ele traiu a todos nós e, pelas investigações, já vinha sendo corrupto desde 2016."

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