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Notícias | País Efeito pandemia

Economia brasileira recuou 4,05% em 2020, mostra 'prévia do PIB'

Apesar da queda no cálculo anual, desde de maio IBC-Br vem em alta

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 12.02.2021 às 12:03 Última atualização: 12.02.2021 às 12:03

A pandemia teve impacto negativo nos negócios para 70% das empresas em funcionamento Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira fechou 2020 com retração de 4,05% em relação a 2019. O porcentual foi medido pelo Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) na série sem ajustes sazonais, que permite comparações entre os anos.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. De responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do ano passado será divulgado apenas no dia 3 de março.

No ano passado, os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. A partir de maio, o IBC-Br demonstrou reação.

Apenas em dezembro, o IBC-Br avançou 0,64% em relação a novembro, na série com ajustes sazonais. Foi o oitavo mês consecutivo de alta. Medido em pontos, o indicador passou de 137,45 pontos em novembro para 138,33 pontos em dezembro. Este é o maior patamar para o indicador desde fevereiro do ano passado (140,24 pontos), antes do acirramento da pandemia.

Na comparação entre os meses de dezembro de 2020 e dezembro de 2019, houve alta de 1,34% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 139,30 pontos em dezembro. Este é o maior patamar para um mês de dezembro desde 2014 (145,48 pontos).


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