O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso em flagrante na noite de terça-feira (16). Ele passou a noite detido na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro.
O parlamentar divulgou um vídeo no qual faz apologia ao AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e, também, defende o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), o que é inconstitucional.
Depois que passou por exames no Instituto Médico Legal (IML), Silveira foi levado ao prédio da Superintendência da PF por volta de 1h30 desta quarta (17).
O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou que pretende conduzir "com serenidade" a análise da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Pelo Twitter, Lira disse que o episódio será administrado com respeito à opinião da maioria da Casa.
"Nesta hora de grande apreensão, quero tranquilizar a todos e reiterar que irei conduzir o atual episódio com serenidade e consciência de minhas responsabilidades com a Instituição e a Democracia", escreveu o parlamentar.
"Para isso, irei me guiar pela única bússola legítima no regime democrático, a Constituição. E pelo único meio civilizado de exercício da Democracia, o diálogo e o respeito à opinião majoritária da Instituição que represento."
O ministro Alexandre de Moraes, que expediu o mandado de prisão, entrou em contato com Lira por telefone logo depois de assinar a decisão.
Em 2018, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim, candidatos a vagas na Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), respectivamente, aparecem em uma imagem destruindo um cartaz que simulava uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco.
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