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Notícias | País Nova rodada

Pagamento do auxílio emergencial começará no dia 6 de abril, afirma ministro

Ministro da Cidadania, João Roma, anunciou a data na manhã desta quarta-feira (31) em entrevista coletiva

Publicado em: 31.03.2021 às 12:11 Última atualização: 31.03.2021 às 15:28

Auxílio emergencial começa a ser distribuido no dia 6 de abril Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Ministro da Cidadania, João Roma, anunciou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (31) que o pagamento do auxílio emergencial começará no dia 6 de abril. Segundo o ministro, serão R$ 44 bilhões destinados a quatro parcelas do auxílio nesta nova rodada. O decreto que regulamenta o pagamento do auxílio emergencial 2021 foi publicado na última sexta-feira (26).

Trabalhadores poderão consultar, a partir desta quinta (1º), se terão direito a receber o benefício. A consulta estará disponível pela internet, por meio do site da Dataprev

Durante a coletiva, o presidente da Caixa Econônima Federal, Pedro Guimarães, informou que, para minimizar as aglomerações, os depósitos serão feitos, primeiramente, nas contas digitais e, num segundo momento, os valores estarão disponíveis para saque. O pagamento de contas já poderá ser feito de forma digital.

"Todos já tem [conta digital], então, não há necessidade de abrir novamente essas contas. Isso é muito importante para acelerar o pagamento", afirmou Guimarães."Qual é a nossa expectativa? Que mais da metade das pessoas já realize o gasto, o pagamento de contas, digitalmente", acrescentou.

Mais tarde, a Caixa divulgou o calendário de pagamento. Veja o que já se sabe sobre a nova rodada do auxílio.

Valores variam de R$ 150 a R$ 375

O apoio financeiro será pago a trabalhadores informais de baixa renda e a pessoas inscritas em programas sociais como o Bolsa Família, caso o novo benefício seja mais vantajoso.Nesta nova rodada, cada parcela do auxílio terávalor médio de R$ 250. Esse valor pode chegar a R$ 375, no caso de famílias que tenham apenas a mãe como provedora, ou pode ser de R$ 150, no caso de família unipessoal (formada por uma única pessoa).

Pelo decreto, as parcelas do auxílio serão pagas independentemente de novo requerimento, desde que o beneficiário atenda aos requisitos estabelecidos na Medida Provisória. O governo vai usar a mesma base de dados de quem se cadastrou para o programa no ano passado, pelo aplicativo ou pelo site da Caixa Econômica Federal, além daquelas pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa Família. Uma das novidades é que o recebimento do benefício ficará limitado a um beneficiário por família.

Ao longo do ano passado, o auxílio chegou a atingir 68 milhões de pessoas, mas, agora, o novo programa deve atender, nas projeções do governo federal,aproximadamente 45,6 milhões de famílias. Essa redução se dá, segundo o governo, após o cruzamento de mais de 200 fontes de dados, o que fez com que alguns beneficiários deixassem de ser contemplados.


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