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Após ser chamado de 'patife' por Bolsonaro, Doria pede 'calma' ao presidente

Presidente voltou a criticar governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econômica durante a crise

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 10.04.2021 às 18:29 Última atualização: 10.04.2021 às 18:32

Governador de São Paulo, João Doria, disse não ter sido consultado sobre partidas Foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Após ter sido chamado de "patife" neste sábado (10) pelo presidente Jair Bolsonaro, que o responsabilizou mais uma vez pelos efeitos econômicos do lockdown em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) pediu "caaaaalma", alongando a palavra, ao adversário político, pelo Twitter.

"Pelo jeito, a primeira dose de vacina anti-rábica não foi suficiente. É muito amor pela minha calça apertada", acrescentou o governador, na rede social, anexando à mensagem a manchete de um portal de notícias sobre visita feita hoje por Bolsonaro de moto a São Sebastião, no entorno de Brasília, onde esteve com uma família venezuelana. Ao chegar ao Palácio da Alvorada, o presidente voltou a fazer críticas a governadores e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a visita neste sábado, Bolsonaro abriu uma transmissão ao vivo em sua conta no Facebook. "Nunca nosso Exército vai fazer qualquer coisa contra a liberdade privada de vocês e vocês sabem que, toda vez que precisaram das Forças Armadas, elas estiveram ao seu lado, não ao lado de possíveis governadores com vieses ditatoriais", afirmou Bolsonaro ao atacar governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econômica durante a crise.

Bolsonaro criticou novamente o STF por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia. O presidente da República classificou a decisão como o "absurdo do absurdo", apesar de o País já ter registrado só em abril mais de 27 mil mortes pela doença. Na transmissão, ele chamou João Doria de "patife".


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