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Ciro anuncia suspensão de pré-candidatura após PDT aderir à PEC dos Precatórios

Vice-presidente do partido afirmou que sua pré-candidatura permanecerá cancelada até que o PDT reavalie sua posição a favor da PEC

Por Por Sofia Aguiar e Matheus de Souza/Estadão Conteúdo
Publicado em: 04.11.2021 às 14:56 Última atualização: 04.11.2021 às 15:06

Após a bancado do PDT na Câmara dos Deputados orientar para votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, na madrugada desta quinta-feira (4), o vice-presidente do partido Ciro Gomes, até então anunciado como nome da sigla para concorrer à Presidência em 2022, informou a suspensão de sua pré-candidatura.

Após PDT aderir à PEC dos Precatórios, Ciro anuncia suspensão de pré-candidatura
Após PDT aderir à PEC dos Precatórios, Ciro anuncia suspensão de pré-candidatura Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em nota divulgada nesta manhã, Ciro afirma que a posição da bancada de seu partido o deixou com apenas um caminho a seguir: deixar sua pré-candidatura em suspenso até que o PDT reavalie sua posição a favor da PEC.

"Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios", declarou o ex-governador do Ceará. "É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a famigerada PEC dos Precatórios."

De acordo com Ciro, no entanto, o partido ainda tem um "instrumento definitivo nas mãos" em relação à votação da PEC em segundo turno, para reverter a decisão e "voltarmos ao rumo certo". "Não podemos compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas", destaca o vice-presidente do PDT.

"Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao arcabouço constitucional", afirmou.

Na madrugada desta quinta-feira (4), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que iria avaliar, em reunião com os líderes da Casa, se a proposta seria votada hoje ou na próxima terça-feira (9). Mas, o líder do governo, Ricardo Barros, informou que a votação continua na próxima terça-feira.

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