Publicidade
Botão de Assistente virtual
Notícias | País PANDORA

Juíza manda Gol pagar hotel a tutores e buscar cadelinha que sumiu em aeroporto

Pandora escapou da caixa de transporte e se perdeu durante conexão em Garulhos, São Paulo

Por Agência Estado
Publicado em: 08.01.2022 às 11:23 Última atualização: 08.01.2022 às 11:27

A juíza Fabiana Feher Recasens, da vara do plantão judiciário de São Paulo, determinou que a companhia aérea Gol pague pela estadia dos tutores da cadelinha Pandora, para que eles possam continuar a busca pelo animal de estimação se perdeu no aeroporto de Guarulhos no dia 15 de dezembro. A magistrada também ordenou que a Gol contrate o serviço para buscar a cachorrinha por mais dez dias, para auxiliar na procura por Pandora.

Tutores procuram pela cadela Pandora
Tutores procuram pela cadela Pandora Foto: @reinaldojuniorpandora-Instagram/Reprodução

A magistrada considerou que ainda há esperanças da localização da cachorrinha e assim mandou a Gol providenciar um local na região do Aeroporto de Guarulhos para que os tutores permaneçam por mais 30 dias à procura de Pandora, além de arcar com as despesas de alimentação.

O despacho dado nesta semana, ainda determinou que o Aeroporto de Guarulhos autorize a entrada dos tutores da cadelinha e da equipe contratada para auxiliar nas buscas na área interna do aeroporto, bem como toda a extensão interna do terminal.

O aeroporto ainda deverá apresentar as filmagens internas desde o dia 15 de dezembro, data do desaparecimento de Pandora, para que os tutores possam tentar identificar o caminho percorrido pelo animal, facilitando sua localização.

Pandora sumiu durante a realização da conexão de um voo que partiu de Recife, em Pernambuco, e tinha como destino Navegantes, em Santa Catarina.

Na petição apresentada à Justiça paulista, os tutores informaram que, em São Paulo, onde fizeram a escala, tomaram conhecimento que a cachorrinha havia escapado de sua caixa transportadora e se perdido do aeroporto.

O que a Gol

A GOL se solidariza com o sofrimento do tutor da Pandora. Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas. Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora.

Toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o Cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela Companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. Adicionalmente, apesar de declinada pelo Cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional.

Em paralelo, a GOL contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. A primeira delas foi a "Busca Pet" - http://busca.pet/, que conta com cães farejadores e que atuou incansavelmente desde o primeiro dia até quando foi possível seguir os rastros que poderiam levar à localização da Pandora (conforme relatou a própria empresa, depois de alguns dias os rastros foram apagados pelas fortes chuvas). A Busca Pet está mantida em sobreaviso caso surja qualquer nova pista que possibilite que os serviços possam ser retomados.

A segunda empresa acionada foi a "Alerta Pet", que presta serviços de divulgação de casos de cães perdidos e cuja contratação segue mantida pela GOL até o final de janeiro. Foi feita a afixação de cartazes ao longo da área em que Pandora poderia ter escapado, bem como nas redes sociais, em páginas de busca de pets e por anúncios feitos por geolocalização para Guarulhos e região. Além do auxílio profissional e especializado, a GOL também tem mobilizado voluntários da própria Companhia nessa busca.

Face a este infeliz incidente, a GOL se mantém aberta a tratativas com o tutor da Pandora quando ele assim desejar, e se coloca totalmente à disposição para apoiar iniciativas adicionais que efetivamente possam ajudar a encontrar a cachorra além de buscar reparar materialmente e moralmente o dano causado.

A Companhia mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas

Olá leitor, tudo bem?

Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.
Todo o nosso material editorial (textos, fotos, vídeos e artes) está protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais. Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico.