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Notícias | País BARBÁRIE

Polícia investiga morte de congolês espancado por cobrar dívida de trabalho em quiosque no RJ

Kabamgabe havia chegado ao Brasil em 2014, fugindo da guerra no Congo

Por Fabio Grellet/Estadão Conteúdo
Publicado em: 01.02.2022 às 10:40 Última atualização: 01.02.2022 às 10:41

A Polícia Civil do Rio investiga a morte por espancamento do congolês Moise Kabamgabe, de 24 anos. Ele morava no Brasil desde 2014, trabalhava em um quiosque na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). Segundo parentes, o africano morreu depois de ser agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho, na última segunda-feira (24). A família só ficou sabendo do caso na manhã de terça-feira (25), mais de 12 horas após a morte dele.

Kabamgabe chegou ao Brasil em 2014, com a família, fugindo da guerra no Congo. Familiares relataram que trabalhava como garçom, sem contrato, ganhando diárias em um quiosque da orla da Barra da Tijuca.

Na segunda-feira, foi ao local para cobrar duas diárias ainda não pagas. Então, foi amarrado e espancado, inclusive com um taco de basebol, segundo familiares. Parentes disseram ainda que os órgãos de Kabamgabe teriam sido retirados do seu cadáver.

Polícia diz que investiga o caso

A Polícia Civil informou em nota que "as investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)", que foi realizada perícia no local e imagens de câmeras de segurança já foram analisadas. "Diligências estão em curso para identificar os autores", afirma a nota.

Segundo a polícia, a informação de que os órgãos foram retirados do corpo da vítima não procede. "O laudo mostra que o corpo chegou ao IML sem nenhuma lesão no tórax além daquelas que causaram a morte. As imagens do exame de necropsia mostram o tórax aberto com os órgãos dentro", afirma a nota.

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