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Notícias | País NOVAS REGRAS

YouTube decide excluir vídeos com fake news sobre urna eletrônica

Com a nova política para a redução de disseminação de informações enganosas sobre as eleições no Brasil, a plataforma irá apagar vídeos sobre o pleito de 2018

Por Por Redação, O Estado de S. Paulo
Publicado em: 22.03.2022 às 18:12

O YouTube anunciou nesta terça-feira (22), uma nova política para a redução de disseminação de informações enganosas sobre as eleições no Brasil. As regras permitem a exclusão de vídeos antigos que contenham alegações falsas de fraude eleitoral sobre o pleito de 2018. A decisão deve ter impacto direto sobre publicações do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vídeos com informações falsas sobre as eleições de 2018 no Brasil serão removidos pelo YouTube
Vídeos com informações falsas sobre as eleições de 2018 no Brasil serão removidos pelo YouTube Foto: Reprodução
A plataforma de vídeos, que pertence ao Google, destacou que as ações "se aplicam igualmente a todos os criadores de conteúdo, quaisquer que sejam as suas opiniões políticas". Ou seja, tanto o presidente, que já sustentou a ocorrência de violação das urnas eletrônicas em 2014 e 2018, quanto quaisquer outros políticos podem ter conteúdos removidos.

O YouTube entende por "alegações falsas" todo conteúdo que possa levar eleitores a desistirem de ir às urnas, como afirmações de que os equipamentos tenham sido hackeados, adulterando votos.

Alegações falsas sobre a inelegibilidade de candidatos ou políticos em exercício e conteúdos que incitem o público a interferir em processos democráticos também serão removidos. E conteúdos tomados como "duvidosos" terão a circulação reduzida para menos de 0,5% das recomendações.

A empresa também anunciou que incluirá painéis informativos que levam o usuário a "fontes confiáveis" sobre o tema. "Os painéis de informações já foram usados em temas desde a chegada do homem à Lua até a Covid-19 e nas próximas semanas, vão passar a incluir a urna eletrônica brasileira", escreveu a empresa.

A política de combate à desinformação no período eleitoral já foi aplicada durante a corrida presidencial dos EUA em 2020, quando dezenas de pessoas invadiram o Capitólio em um ato pró-Trump para suspender a confirmação do presidente Joe Biden no Congresso.

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