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Bolsonaro enfrenta duas vezes mais pedidos de impeachment que Dilma

Um novo pedido contra o presidente foi protocolado na quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, totalizando 145

Por Redação, O Estado de S. Paulo
Publicado em: 21.07.2022 às 17:19 Última atualização: 21.07.2022 às 17:21

O senador Jean Paul Prattes (PT-RN) protocolou nesta quarta-feira (20), um novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) na Câmara dos Deputados. Com este, o número de requerimentos contra o chefe do Executivo chega a pelo menos 145, mais que o dobro do número recebido pela Casa contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que foi alvo de 68 pedidos.

Um novo pedido contra o presidente foi protocolado na quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, totalizando 145
Um novo pedido contra o presidente foi protocolado na quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados, totalizando 145 Foto: Agência Brasil
"Protocolei hoje novo pedido de impeachment de Bolsonaro. É mais um que se junta a outros mais de 100 que aguardam análise do presidente da Câmara. Todos esses pedidos, no entanto, formam um conjunto probatório para processos que ele deve sofrer quando sair do Planalto", afirmou o senador. Para ter prosseguimento, o requerimento deve ser acatado pelo presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL).

A justificativa para o novo pedido é a reunião em que Bolsonaro disse a dezenas de embaixadores estrangeiros que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável. O parlamentar argumenta que houve crime de responsabilidade porque o encontro foi transmitido pela TV Brasil, ou seja, um aparato público de comunicação.

O senador também argumenta que a postura do presidente é incompatível com o cargo, acusando-o de quebrar o decoro, a dignidade e a honra ao falar mal do próprio País a diplomatas estrangeiros.

Jean Paul Prattes também lembrou que a "solução" proposta pelo presidente para cessar ataques às urnas eletrônicas, a adoção do voto impresso, já foi rejeitada pelo Congresso no ano passado, e que, por esse motivo, não caberia ao presidente continuar questionando o sistema eletrônico de votação.

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