Arezzo é criticada por escalar Jade Picon em coleção inspirada na cultura africana
Nas redes sociais, usuários criticaram uso de garota-propaganda branca para ilustrar a coleção da marca de calçados
A marca de calçados Arezzo lançou, na semana passada, uma coleção inspirada na ancestralidade e estampas africanas. No entanto, foi na noite desta terça-feira (27) que a campanha repercutiu, negativamente, nas redes sociais. Isso porque a garota-propaganda é Jade Picon, que é branca.
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Uma das parcerias é a marca de roupas de Salvador, Meninos Rei, que, segundo descrição do próprio site, tem como proposta "enaltecer nossa cultura ancestral e celebrar a valorização da nossa raça".
No Instagram, a marca publicou um vídeo de Jade Picon explicando o conceito da campanha e, na legenda, foi explicado o motivo da parceria com a Arezzo. "A Meninos Rei foi convidada para fazer parte da campanha que celebra este marco com a missão de recriar um dos modelos best-seller da Arezzo nos anos 70: a sandália Anabela", iniciou.
"Nossa releitura contou com estampas étnicas hiper coloridas, um trabalho minucioso de patchwork, e referências ancestrais que fazem parte do nosso DNA (...) Nossa inspiração para fazer essa releitura foi o que nos alimenta, nossa ancestralidade. As estampas africanas, o patchwork, o nó que faz a amarração foi uma alusão aos turbantes, coroas e símbolo de empoderamento feminino", explicou a marca.
Nas redes sociais, usuários acusaram a marca de racismo por usar uma garota-propaganda branca para ilustrar uma coleção baseada na moda africana.
A reportagem entrou em contato com os envolvidos, porém não obteve retorno até a publicação deste texto.