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Notícias | País APÓS RESULTADO ELEITORAL

PRF confirma bloqueios por manifestações em pelo menos onze estados e no Distrito Federal

Desde a noite deste domingo, após derrota eleitoral de Bolsonaro, produtores rurais e caminhoneiros fazem manifestações e interditam rodovias pelo País; eles pedem intervenção do Exército

Por Isadora Duarte e Gabriela Brumatti/Estadão Conteúdo
Publicado em: 31.10.2022 às 11:23 Última atualização: 31.10.2022 às 11:24

Desde a noite deste domingo (30), após a derrota eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, produtores rurais e caminhoneiros realizam manifestações e interditam rodovias pelo País. Eles pedem a intervenção do Exército.

Manifestantes colocam fogo em pneus na RS-239, em Araricá
Manifestantes colocam fogo em pneus na RS-239, em Araricá Foto: 3º BRBM/Reprodução


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que há bloqueios e aglomerações em rodovias em pelo menos 11 Estados e no Distrito Federal (DF). São eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. "A PRF segue atenta, monitorando todas as ocorrências e com efetivo empregado na tarefa de garantir fluxo viário normal a todos os cidadãos", disse a PRF, em nota ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Santa Catarina

A concessionária Arteris confirmou que caminhoneiros bloqueiam as duas rodovias federais administradas por ela em SC. Na BR-101, a paralisação provoca lentidão de até 13 km. Já na BR 116, o protesto ocorre no km 7 de Mafra e gera filas de até 7 km.

Na BR-101, há quatro pontos de bloqueio que impedem o tráfego nos dois sentidos da rodovia, tanto em direção a Porto Alegre, quanto a caminho de Curitiba. Na altura do km 24,5, em Joinville, as manifestações provocam filas de 5 km. Em Palhoça, no km 216, e em Itajaí, no km 116, as filas chegam a 3 km. No sentido Porto Alegre, caminhoneiros também bloqueiam o km 5, em Garuva, onde há o maior ponto de lentidão, com 13 km.

Segundo a companhia, a Polícia Rodoviária Federal conduz as negociações com os manifestantes e, caso solicite apoio operacional, a Arteris pode estruturar uma rota alternativa para desvios .

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