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Gabriel Monteiro se entrega à Polícia após ter prisão decretada pela Justiça

O ex-vereador foi acusado de um novo caso de estupro; ele já era réu por assédio sexual a ex-assessora e por filmar relação sexual com uma adolescente

Por Vinícius Neder e Isabella Alonso Panho, especial para o Estadão
Publicado em: 07.11.2022 às 21:10 Última atualização: 07.11.2022 às 21:43

O ex-vereador do Rio Gabriel Monteiro (PL) teve sua prisão preventiva decretada e se entregou à polícia no final da tarde desta segunda-feira (7). A informação foi confirmada por um dos advogados que fazem a sua defesa, Sandro Figueredo. Ele é acusado de um novo caso de estupro. Ex-policial militar e youtuber, Gabriel Monteiro se apresentou na 77ª Delegacia de Polícia (DP), em Icaraí, bairro de Niterói, na região metropolitana do Rio, informou a Polícia Civil.

Vereador Gabriel Monteiro vira réu por assédio sexual a ex-assessora
Vereador Gabriel Monteiro vira réu por assédio sexual a ex-assessora Foto: Agência Brasil

Monteiro gravou um vídeo em seu Instagram pouco antes de se entregar. "Fiquei sabendo pela minha advogada que foi decretada a minha prisão preventiva por um crime que eu não fui escutado (sic) na delegacia. Respeito as autoridades e por isso estou vindo aqui. Não fui conduzido pela polícia. Assim que fiquei sabendo, vim imediatamente me entregar para a Justiça porque acredito nela e sei que minha inocência vai ficar comprovada. Não só tecnicamente, mas também para todo o Brasil, de forma que fique incontestável qualquer acusação contra mim", diz o ex-parlamentar.

O advogado também confirmou que a bancada de defesa já está adotando as medidas cabíveis.

O ex-policial militar teve seu mandato como vereador cassado por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de filmar e divulgar relações sexuais com uma adolescente, assédio moral e sexual contra assessores e de forjar situações para gerar conteúdos para as suas redes sociais. Ele responde na Justiça por esses crimes.

Nas eleições deste ano, Monteiro tentou se candidatar a deputado federal. Contudo, seu registro foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Em setembro, acabou renunciando a concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados. Mesmo assim, o ex-vereador manteve seu apoio entre o eleitorado tido como de extrema direita no Rio. O pai de Monteiro, Roberto, e sua irmã, Giselle, foram eleitos deputado federal e deputada estadual, respectivamente, ambos pelo PL do presidente Jair Bolsonaro.

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